PSB E PSD.OS PATINHOS FEIOS DO GRUPO CAMILO SANTANA

O PT de Camilo Santana viabiliza a chapa proporcional de deputados federais e estaduais do PDT, tirando candidatos

que estavam nas listas de Domingos Filho (PSD) e Cid Gomes (PSB), aliados considerados não confiáveis. 

O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, em nome de Camilo, faz as tratativas para a filiação ao PDT de Gastão Bittencourt, eleito deputado federal pelo PSD, assim como para a permanência no PDT, dos deputados federais Mauro Filho e Idilvan Alencar, ambos na relação de Cid, como prováveis filiados ao PSB. 

Para completar a chapa de federais do PDT, Evandro acerta a filiação da deputada federal Fernanda Pessoa, hoje integrante dos quadros do União Brasil.

Com essa nova realidade, mudará o quadro de prováveis eleitos para a Câmara Federal, nas eleições do próximo ano. Sem a interferência direta do PT de Camilo Santana e Elmano de Freitas, tendo o prefeito Evandro Leitão, com a máquina municipal afiançando a eleição de ao menos quatro ou cinco deputados federais pelo PDT, este ressurgi das cinzas, permitindo que o deputado André Figueiredo, atual presidente estadual da agremiação, tenha condições, competitivas, de disputar um novo mandato.

André Figueiredo, como vez por outra acontece na política, foi quem iniciou o prefeito Evandro Leitão nas lides políticas. André votou em Evandro para ser deputado estadual, e o fez secretário no primeiro Governo, Cid Gomes. 

Agora, em momento crítico, sem perspectiva de reeleição, e de soerguer o partido, depois do esfacelamento ocorrido em 2022, André recebe o troco. Não foi, propriamente o Evandro, o arquiteto desse projeto de socorro a André Figueiredo. Camilo e Elmano articularam tudo, com dois objetivos bem definidos.

Primeiro, por óbvio, para ter a garantia de o PDT na aliança que apoiará a reeleição de Elmano, visto que as oposições, pelos acordos políticos do momento, estão com o maior tempo no rádio e TV para a propaganda eleitoral, e o segundo objetivo, foi enfraquecer o esquema de dois dos seus atuais aliados, considerados não confiáveis: Domingos Filho e Cid Gomes. 

Este, querendo retomar o protagonismo que tivera em eleições passadas, quando, inclusive foi responsável pela ascensão do petista Camilo Santana, e este, pela de Elmano e Evandro Leitão. E daquele (Domingos) pelo vício da gula por cargos, sem a garantia de retorno eleitoral imediato. 

Contra Domingos ainda há o fato de, se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, for candidato a presidente da República, ele ficará distante da candidatura de Lula à reeleição. BLOG EDSON SILVA

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