Pages

segunda-feira, 15 de abril de 2024

DR JÚNIOR BOMFIM,RELEMBRA MONSENHOR MORAIS,QUANDO SE COMPLETA 15 ANOS DE SUA SUBIDA PARA O CÉU

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, abril 15, 2024   Sem Comentários

 


Sobre os 15 anos do desencarne (passagem a outro plano espiritual) e da subia ao Céu do Monsenhor Morais (15 de abril/2009), que é o patrono da cadeira que ele ocupa na majestosa Academia de Letras de Crateús (ALC), o poeta dos poetas Júnior Bonfim, escreveu texto intelectual e histórico para ficar eternizado nas mentes e nos corações.

Até porque o Monsenhor Morais, da melhor grei dos Bonfim, a quem outro clérigo da família Bonfim ( o genial Monsenhor Bonfim), é uma personalidade que se identifica bem com a cultura, a história e o emancipacionismo de sua querida Crateús, nascido, pois, em 1911: o ano da emancipação.
Personificando o verdadeiro Varão de Plutarco do Clero da Santa Igreja Católica, formou, ao lado do Monsenhor Bonfim, do Monsenhor Leitão, entre outros; a vocação dos mártires católicos no de doar a vida pelo próximo, conseguindo, de Deus, maravilhas em sua vida: curou uma cegueira.

Mas é no Ipu, na Paróquia de São Sebastião (mártir santo), como conta Júnior Bonfim, que ele encontra seu lar da alma e a cidade santificada a quem fez tudo por ela. Tudo que existe de progresso e desenvolvimento foi por ajuda dele.
Também são dele as mais belas poesias ipuenses.
No pranto coletivo sem Morais, não vale a pergunta de Hemingway:

Por quem os sinos dobram?
Não dobram! Igrejas sem sino.
Publico abaixo seu texto na íntegra.

BLOG DO PROFESSOR TIM



No dia 15 de Abril de 2009, desprendia-se do no nosso convívio o Monsenhor Moraes. Na Academia de Letras de Crateus (ALC), ele é o Patrono da Cadeira que ocupo:

MEU PATRONO: MONSENHOR MORAES
1911. Crateús é elevada, em 15 de novembro, à categoria de cidade. Naquele ano de bençãos e graças, a família Bonfim foi favorecida com o nascimento de dois futuros sacerdotes. O primeiro, Francisco Ferreira de Moraes, aos 09 dias do mês de agosto; o segundo, José Maria Moreira do Bonfim, logo após o nascimento da urbe, aos 15 dias do mês de novembro.

Filho de José Olímpio de Moraes e de D. Maria Ferreira da Conceição de Moraes, Francisco Ferreira de Moraes recebeu as águas do batismo um mês após o nascimento, aos 09 de setembro. Principiou os estudos em Crateús, onde concluiu o curso primário. O que, à época, era chamado de Secundário, fê-lo em Sobral. O curso superior, que incluía Teologia e Filosofia, no Seminário da Prainha, em Fortaleza, de fevereiro de 1932 a outubro de 1937.

Jovem seminarista, testemunhou a revelação de um milagre que se operou em sua vida. À época ficou literalmente cego. Com fé inquebrantável, suplicou a graça de retornar a enxergar. E o Senhor fez nele a maravilha! Recobrada a visão, trabalhou redobradamente na messe do Senhor.

Desde tenra idade, quando acólito do Pároco de sua terra natal, José Juvêncio de Andrade, descobriu o irresistível convite do Altíssimo para pastorear o Povo Eleito. Recebeu a unção sacerdotal de D. José Tupinambá da Frota, Bispo-Conde de Sobral, no dia 31 de outubro de 1937, na Matriz de Crateús, mesmo local em que celebrou sua primeira missa solene.

Após uma proficua passagem por Nova Russas, fincou suas raízes no Ipu. Ali construiu sua morada definitiva, o lar da alma, a pátria do seu coração. Tendo o coração como fonte, foi mais que um sacro pastor de seres humanos: consciente de que o céu começa aqui, envolveu-se nas terrenas lutas pelo desenvolvimento local, travou o bom combate contra as agruras da sua gente a bafejou o município com incontáveis benefícios no campo socioeconômico.

Dentre os benefícios que viabilizou para a população ipuense, ressalte-se que fundou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Patronato Sousa Carvalho; Ginásio Ipuense; Escola profissional; Maternidade Hospital Dr. Francisco Araújo; Posto de Puericultura; implantou os primeiros telefones; organizou a Banda de Música; o Centro Social Urbano. Conseguiu com o Governo do Ceará a estrada de Canindé a Ipu; implantou a Rádio Catedral FM.

Envolto no manto quase centenário, esbanjando invejável vigor intelectual, o eterno

Vigário do Ipu nos brindava com obras literárias primorosas, nas quais pululavam versos singelos na forma e profundos no conteúdo. Como a legendária Bica do Ipu, monumental cascata que irrompe da Serra Grande e areja o calor do pé da Serra, a mensagem poética do Monsenhor Moraes foi brisa que refrescou o nosso cansaço de espírito.

Escritor meritório, deixou significativa obra literária, em que se destacam "Eu e meus versos" (1996); "A poesia que canta" (2002) e "A voz do coração" (2005)".

Emudeçamos! Que se faça um amplo silêncio, um silêncio de catedral sem sino e sem hino, um serrano silêncio de monastérios. Ouçamos, da eternidade, apenas a dicção tenaz, a grave voz do coração de Monsenhor Moraes.
(Júnior Bonfim)

RP: O SEU ENCONTRO COM O JORNALISMO SÉRIO E INDEPENDENTE É NA RÁDIO PALHANO WEB,COM O RADIALISTA ROGÉRIO PALHANO,APARTIR DAS 12;00 HORAS, DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA.

Sobre o autor

Adicione aqui uma descrição do dono do blog ou do postador do blog ok

0 comentários:

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
.
Voltar ao topo ↑
RECEBA NOSSAS ATUALIZAÇÕES

© 2013 IpuemFoco - Rádialista Rogério Palhano - Desenvolvido Por - LuizHeenriquee