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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

JÔ SOARES MORRE AOS 84 ANOS

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, agosto 05, 2022   Sem Comentários


O escritor e humorista Jô Soares morreu aos 84 anos na madrugada desta sexta-feira (5) no Hospital Sírio Libanês,

em São Paulo, onde estava internado desde o último dia 25 de julho para tratar uma pneumonia. A causa do óbito não foi revelada.


A assessoria de imprensa do ex-apresentador da TV Globo informou que o velório e sepultamento dele serão reservados à família e amigos. 

Segundo a designer gráfica e ex-companheira de Jô, Flávia Pedras, ele faleceu "cercado de amor e cuidados". Em publicação nas redes sociais, ela pediu que os admiradores do legado do comunicador fizessem um "brinde à vida". 

"Aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem", disse. 

QUEM É JÔ SOARES

Filho do paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro, onde ganhou fama como apresentador de televisão, humorista, escritor, ator e diretor. 


A estreia dele na TV ocorreu em 1958, quando participou do "Noite de gala". No mesmo ano passou a escrever para o "TV Mistério", que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Os programas eram exibidos na TV Rio, onde ele também esteve no "Noites Cariocas". 


Como apresentador, iniciou carreira no "Jô Soares Onze e Meia", do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). O programa ficou no ar entre 1988 e 1999. A produção mais famosa dele, porém, chegou no ano seguinte. Em 2000, o "Programa do Jô", na TV Globo, estreou e seguiu na grade da emissora até 2016. 


Considerado um pioneiro no stand-up, Jô fez história no humor televisionado em “A família Trapo” (1966), “Faça humor, não faça a guerra" (1970),  "Satiricom" (1973), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981).


O trabalho solo de Jô no teatro reuniu textos e performances com tom crítico e cômico sempre em referência ao cotidiano do Brasil. Os seus monólogos mais conhecidos foram “Ame um gordo antes que acabe” (1976), “Viva o gordo e abaixo o regime!” (1978), “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O gordo ao vivo” (1988), “Um gordo em concerto” (1994) – que ficou em cartaz por dois anos – e “Na mira do gordo” (2007).


Jô também dedicou-se à publicação de cinco livros, incluindo romances e até uma autobiografia. Entre as produções estão "O homem que matou Getúlio Vargas (1998), "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" (2005) e o "Xangô de Baker Street) (2011).DN/ZOEIRA 

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