O ex-presidente Lula discursou neste sábado (9) em Diadema,
na Grande São Paulo, e afirmou que o vai colocar "ordem na casa" ao dialogar com o Congresso, se eleito, sobre o orçamento secreto."O orçamento secreto é a maior bandidagem já feita em 200 anos. Vamos ter que discutir [isso] com o Congresso. Quem administra o orçamento é o governo. O Congresso legisla e o Judiciário julga. Uma das nossas tarefas, minha e do Alckmin, é a de colocar ordem na casa", disse o petista citado pelo jornal O Globo.
O evento apresentou a chapa do pré-candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, com o ex-governador Márcio França (PSB) como candidato ao Senado. França desistiu da candidatura para ajudar a consolidar a aliança nacional entre PT e PSB. Diadema, no ABC paulista, foi primeira cidade administrada pelo PT, a partir de 1983.
Lula também relembrou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), no auge da pandemia no Brasil, propôs que o auxílio emergencial fosse de R$ 200 enquanto a oposição defendia R$ 600.
O petista ainda destacou que a ajuda e os benefícios previstos na PEC para taxistas e motoristas de caminhão só valerão "até dezembro" e chamou Bolsonaro de "fascista", que "acha que o povo vai aceitar ser tratado como gado".
"Ele quer dar R$ 600 ao povo até dezembro. Não recuse o dinheiro. Mas na hora do voto é preciso votar em quem vai cuidar desse país. Se esse dinheiro cair na conta de vocês, peguem e comprem o que [puderem para] comer. E na hora de votar deem uma banana pra ele [Bolsonaro]", declarou.247 CE
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