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sábado, 11 de junho de 2022

BOLSONARO ESTÁ EM P}ANICO

Por ipuemfoco   Postado  sábado, junho 11, 2022   Sem Comentários



Não dá mais para esconder o desespero. Em falas, nas atitudes, nos ataques a cada dia mais sistemáticos, o

mandatário dá sinais inequívocos da aflição que o toma faltando pouco mais de três meses para o veredicto nas urnas. 


Ele já teme pelo pior: a derrota na eleição, que representa também a perda do poder tão desejado. As pesquisas mostram diariamente o tamanho da ameaça que aumenta sem parar. A distância de votos para o seu maior opositor, Lula, está enorme e a possibilidade de uma definição da disputa já no primeiro turno nunca foi tão real. Bolsonaro está com os nervos à flor da pele, buscando dramaticamente evitar o momento que representará o seu desalojamento do Planalto. 


Apela, de todas as maneiras, para driblar o inevitável. Agora fala em uma parada bélica antológica, com tanques nas ruas e jatos militares rasgando os céus, no próximo Sete de Setembro, com o intuito de intimidar e passar um duro recado ao Supremo Tribunal sobre o intento mal velado. 


Repete a tática já tentada no ano passado, quando fracassou fragorosamente. Diz que não é rato, que precisa reagir. Contra o que exatamente? A democracia? A opção majoritária e livre da maioria? Bolsonaro não sabe mais o que fazer. 


Tentou de todas as maneiras e gastando os tubos, irresponsavelmente, comprar apoios. De políticos, partidos e mesmo da população. O Auxílio Brasil, que mal e porcamente alcançou alguns e foi alvo de esquemas beneficiando em especial seus redutos eleitorais, não surtiu efeito. Deixou de fora mais de dois milhões de famílias carentes em meio a uma desordem logística que acabou por emperrar o programa. 


Agora o capitão mergulha no método populista de intervir nos preços dos combustíveis, baixando artificialmente os impostos por seis meses, para dar um desconto ínfimo de R$ 1 real no valor final do litro na bomba. Deve consumir perto de R$ 50 bilhões em recursos do Estado para as chamadas verbas compensatórias dos entes federativos, estourando de vez com o teto de gastos e a disciplina fiscal. 


Colocará o País às portas da insolvência. Um desatino sem tamanho. Queimar dinheiro público para bancar seus sonhos totalitários virou sina. Ele já havia queimado bilhões no famigerado Orçamento Secreto e nas emendas do relator para satisfazer a base aliada. Enquanto isso, mais de 33 milhões de brasileiros estão literalmente passando fome na terra que é considerada o celeiro do mundo, cinturão verde da humanidade.


Como pode? O número de famintos na gestão Bolsonaro dobrou nos últimos dois anos e atingiu patamares de três décadas atrás. Ele implodiu com o programa alimentar da agricultura familiar. Na sua inanição mental, incentivou garimpo ilegal e armamento dos cidadãos enquanto retirava das pessoas o básico. É retrocesso sobre retrocesso. E o capitão se desespera com as consequências da calamidade que ele próprio criou. 


Pensa que consegue resolver o problema com suas motociatas, jeguiatas, lanchiatas ou passeios de jet ski. Quanta cegueira! O mandatário desmontou um País inteiro, desestruturou setores vitais do desenvolvimento humano e agora colhe os frutos da baderna gerada. A gastança inconsequente não é capaz de maquiar a realidade. A inflação explodiu e a pobreza, também. 


Juros e desemprego estão pela hora da morte. Educação, Saúde, Proteção Ambiental sem recursos mínimos para tocar atividades essenciais. Por deliberação e escolha direta do capitão. Enquanto discute compensação de imposto, o seu governo perde adeptos até em redutos antes controlados, como o dos evangélicos que, percebendo a situação, estão se bandeando para o outro lado. 


Diante da goleada dos índices de desaprovação de seu governo, Bolsonaro flerta com o golpismo. Quer levar de qualquer jeito no tapetão, massacrando, se necessário, a democracia e impondo um novo regime. O capitão vive envolto e mergulhado em um mundo paralelo e obscuro, cercado apenas pelos minguados adoradores que ainda dizem amém a tanta baboseira. 


Na agenda de compromissos como governante, quase nada a registrar. Ele vagueia, vagabundeando e vilipendiando as ações natas de um mandatário. Viaja para comícios ilegais, ainda não autorizados, e, como fanfarrão, bravateia irregularidades no sistema sem qualquer prova ou fundamento. Quase ninguém o leva mais a sério no que diz, e a angústia toma conta de seu íntimo. Bolsonaro perdeu as estribeiras. 


Dias atrás, assumiu que não irá mais seguir a Constituição – um contrassenso para quem chegou onde está por meio dela. Crescimento da economia? 


Não é prioridade. Ele busca o caos como atalho. Quer tumultuar votação, apuração, transição, o que puder. “Se precisar, iremos à guerra!”, diz. Não ligue! É apenas mais um lunático agindo como Dom Quixote contra os moinhos.JOSÉ CARLOS MARQUES

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