Apontado pela cúpula do PSDB como um possível nome para disputar a presidência em 2022, o senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) negou que tenha pretensões ao cargo.
Ele, no entanto, disse que, se a legenda apresentá-lo como alternativa, irá amadurecer a proposta. O tucano concedeu entrevista à GloboNews, nesta terça-feira (20), na qual comentou também sobre a CPI da Covid-19.
Eu nunca me coloquei como candidato. Não estou pleiteando, não é um projeto de vida meu chegar à presidência da República. Existem, eu sei, alguns movimentos, alguns companheiros, que lançaram o meu nome. O próprio presidente do partido (me apontou) como uma alternativa dentro deste cenário.TASSO JEREISSATI (PSDB)Senador
Conforme mostrou nesta terça-feira (20) o Diário do Nordeste, o nome de Tasso seria uma alternativa também dentro do PSDB, já que os governadores de São Paulo, João Dória (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), travam disputa interna para terem o nome lançado no pleito nacional.
“Nós temos dois candidatos que estão bem mais à frente, que é o próprio governador João Dória, de São Paulo, e o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Mas eu faço parte do partido e, se me apresentarem como alternativa, é uma coisa que a gente tem que amadurecer. Mas eu não me sinto hoje como candidato à frente partidariamente das preferências do partido", acrescentou.
TASSO 2022
A ideia de lançar Tasso como candidato foi ventilada pelo presidente da sigla, Bruno Araújo (PSDB), em entrevista publicada na última segunda-feira (19) pelo jornal O Globo. Segundo ele, o plano seria que Tasso unisse tanto nomes da direita quanto da esquerda.
O nome do cearense ganhou força quando, recentemente, o ex-candidato à presidência, Eduardo Jorge (PV), disse que apoiaria o tucano. “Para evitar a reprise desastrosa do segundo turno 2018”, justificou Jorge.
Nesta terça, mesmo evitando se colocar como presidenciável, Tasso defendeu a união em torno do “menor número de candidatos possíveis”.
Na minha opinião, temos uma larga avenida para o candidato do centro. No entanto, os dois extremos têm, no mínimo garantido, entre 20% a 30%. Portanto, nós precisamos ter poucos candidatos pelo centro para a gente conseguir chegar no segundo turno.TASSO JEREISSATI (PSDB)Senador
“Projetos pessoais, vaidades e ambições vão ter, em determinados momentos, que ser colocados de lado em função de que nós não venhamos a repetir esses governos", acrescentou ao criticar os anos de governo do PT e a atual gestão de Jair Bolsonaro (sem partido).
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