O ambiente do “nós contra eles”, criado por Lula, contaminou o debate político, hoje eivado de radicalismos e pendores autoritários.
O Brasil, no entanto, só resolverá suas mazelas se trilhar o caminho do equilíbrio e da pacificação.
Bethânia cantava os versos de uma canção de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri que dizia que “um tempo de guerra” é “um tempo sem sol”.
O elemento gerador do clima tenso das eleições reside no fato de que o estopim da insatisfação brasileira é a sua contrariedade com a corrupção e os desmandos na política. O brasileiro se mostra cansado de pagar impostos escorchantes e ver como contrapartida na sua vida somente a eclosão de escândalos.
Acima de qualquer disputa, o importante é lembrar que o país não vive um “tempo de guerra”. As eleições são o meio pacífico que a democracia encontrou de resolver as suas questões mais prementes. Elas não podem ser “um tempo sem sol”. O debate democrático precisa de luz. Quanto mais, melhor.
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