O comportamento de Camilo passou a ser visto da seguinte forma: o governador optou pelo candidato preso em Curitiba em detrimento da campanha de Ciro.
Ciro e Cid Gomes não foram à convenção conjunta PDT-PT por pura irritação. Não houve enxaqueca, como Camilo Santana disse em sua fala.
Nenhuma enxaqueca seria capaz de profissionais da política em um momento tão importante da campanha dos dois.
A irritação com o PT e com o governador Camilo Santana é a real “enchaqueca” de Ciro e Cid. O torniquete do PT ao tirar o PSB da aliança presidencial do PDT já havia azedado o clima para Ciro.
Aqui, não havia sentido em comparecer a uma convenção com cenário de imagens dividido com Lula, o capricho do PT preso em Curitiba.
Para Cid, o gosto azedo se fez insuportável nas cansativas negociações para formar as chapas proporcionais. Mais uma vez o PT jogava para enfurecer o articulador. E o pior: Camilo se mantece distante dessas conversas nãofazendo valer a força política de quem é governador para ajudar nos arranjos.
Muito diferente do que foi, por Exemplo, Roberto Cláudio em 2016. O prefeito conduziu pessoalmente as articulaçoes apara compor as candidaturas proporcionais.
A expecativa em relação à postura de Camilo era outra. Nas hostes pedetistas, esperava-se mais envolvimento e alguma desenvoltura do governador no apoio a Ciro, que não vem ocorrendo. Pelo contrario. Camilo se mantem distante de Ciro, nao compareceu a um evento do PDT no Pirata Bar e ainda declarou apoio a Lula.
O comportamento passou a ser visto da seguinte forma: Camilo, bancado pelo Ferreira Gomes para ser governador do Ceará, optou pelo preso de Curitiba em detrimento da campanha de Ciro.
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