De repente, não mais que de repente, o ex-governador Ciro Gomes (PDT) resolveu se trancar e nada mais falar sobre assunto que domina o cenário político do momento: uma reaproximação do seu grupo político com o senador Eunício Oliveira (PMDB), de olho em 2018.
Depois de considerar apenas “reprovável” o fato, Ciro, embora sob insistência, afastou o tema do seu discurso. O fato, para aliados seus e para alguns peemedebistas, é prova de que há, de fato, algo no ar além dos aviões de carreira que levam e trazem o presidenciável para um lado e para o outro do País em ritmo de palestras.
Ou seja, Ciro deixou esse abacaxi para seu irmão, Cid Gomes, o governador Camilo Santana (PT) e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), descascarem, pois, nesse meio de tantas trocas de farpas, tentará evitar contradições.
Há quem diga que esse arranjo tem uma explicação: todo mundo, envolvido na Lava Jato, prefere a união como tábua de salvação eleitoral. Resta aguardar o que o eleitorado dirá nas urnas.Da Coluna Vertical, no O POVO
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