Senador afirmou que mineiro ‘não tem mais condições’ de ficar no cargo.Um dia após votar a favor de Aécio Neves (PSDB-MG), na sessão em que o Senado derrubou decisão
da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em afastá-lo do mandato, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) defendeu a saída definitiva do mineiro da presidência do PSDB. Tasso é o presidente interino do partido desde maio, quando Aécio se licenciou do cargo após a divulgação da delação da JBS.
-Eu acho que ele não tem mais condições, dentro das circunstâncias, de ficar na presidência do partido. Precisamos ter uma solução definitiva, e não provisória. Não tem mais condições — afirmou.
Tasso disse que ainda não conversou com Aécio depois da sessão de terça-feira, mas ressaltou que pretende fazer isso ainda hoje. Ele avaliou que a decisão do Senado foi “mal interpretada”, e ressaltou que o seu voto foi apenas para garantir o direito de defesa para Aécio.
Alguns tucanos disseram que esperam um gesto voluntário de Aécio, de abrir mão do cargo. Eles avaliam que o partido já se expôs muito na terça, ao votar em peso pela liberação de Aécio. E que, portanto, é hora de ele retribuir o “sacrifício” à bancada. Os dez senadores do PSDB votaram nesse sentido, numa sessão com voto aberto. Apenas Ricardo Ferraço (ES) e o próprio senador mineiro não votaram.
— A decisão de ontem foi a decisão da maioria, e eu acho que é mal interpretada. No meu entender, é dar ao senador Aécio o que ele não teve até agora, que foi o direito de defesa. Agora, aqui no próprio Senado, ele vai ter o Conselho de Ética, e no Conselho de Ética vai ter que se defender. E, ao mesmo tempo, o julgamento no Supremo (Tribunal Federal) continua, e no Supremo também ele vai ter o direito de apresentar sua defesa — disse Tasso.
— A decisão de ontem foi a decisão da maioria, e eu acho que é mal interpretada. No meu entender, é dar ao senador Aécio o que ele não teve até agora, que foi o direito de defesa. Agora, aqui no próprio Senado, ele vai ter o Conselho de Ética, e no Conselho de Ética vai ter que se defender. E, ao mesmo tempo, o julgamento no Supremo (Tribunal Federal) continua, e no Supremo também ele vai ter o direito de apresentar sua defesa — disse Tasso.
Alguns tucanos disseram que esperam um gesto voluntário de Aécio, de abrir mão do cargo. Eles avaliam que o partido já se expôs muito na terça, ao votar em peso pela liberação de Aécio. E que, portanto, é hora de ele retribuir o “sacrifício” à bancada. Os dez senadores do PSDB votaram nesse sentido, numa sessão com voto aberto. Apenas Ricardo Ferraço (ES) e o próprio senador mineiro não votaram.OGLOBO
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