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domingo, 17 de setembro de 2017

'TERMÔMETRO'DA INDUSTRIA,VENDA DE PAPELÃO TEM CRESCIMENTO RECORDE

Por ipuemfoco   Postado  domingo, setembro 17, 2017   Sem Comentários


Venda de papel ondulado cresceu 8%; é o melhor mês de agosto desde 1974.

A venda de papelão ondulado bateu recorde histórico em agosto, com o melhor resultado para o mês desde 1974, o que anima empresários para uma esperada recuperação da economia no segundo semestre deste ano.

O desempenho do setor é considerado um dos principais termômetros da produção industrial, pois as fábricas encomendam as embalagens de acordo com seus planos de produção. Quanto maior o volume de papel ondulado vendido, maior é o otimismo dos fabricantes de alimentos e materiais de higiene pessoal e limpeza.

Em agosto, segundo a ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado), foram vendidas 310 mil toneladas de papel ondulado, alta de 8% em relação ao mesmo mês de 2016. É o melhor mês de agosto de toda a séria histórica do setor, desde 1974, compilada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

"Foi um mês realmente muito bom. De janeiro a julho, o setor vinha com uma alta acumulada de 2,5% em relação ao mesmo período de 2016. Com o resultada de agosto, bem fora da curva, o acumulado ficou em 3,8%", diz Eduardo Brasil, diretor da ABPO.

Considerando o bom resultado de agosto, o setor refez as projeções de crescimento de 2% para 4% ao fim de 2017.

"Tivemos dois anos de crise real. Em 2015 e 2016, o setor teve resultado negativo e caiu 5,6%, foram os dois únicos anos negativos de toda a nossa série histórica. Claro que vários setores tiveram resultado negativo bem pior. Mas mesmo assim, para nós, um resultado negativo é atípico", disse Brasil.

O biênio da crise econômica cortou vagas no setor. "Nesses dois últimos anos, foram demitidos cerca 8% do total de 25 mil trabalhadores. Com os números melhorando, é possível que o setor volte a recontratar nos próximos meses. Ainda não dá para dizer que deslanchou, mas a expectativa já está mais positiva", afirma Brasil.

Expectativa para o Natal

Pela experiência do setor, o segundo semestre é melhor que o primeiro e o mês com maior desempenho é outubro, quando os setores industriais compram mais caixas de papelão de olho nas vendas do Natal. "As 310 mil toneladas vendidas em agosto realmente ficaram fora da curva. Só perde para dois meses de outubro, 2013 e 2014, antes da crise", disse Brasil. O executivo acredita que o resultado de 2017 pode compensar as perdas de um dos dois anos de crise.

As contas para 2018 ainda não foram fechadas, mas o setor já leva em consideração as eleições presidenciais e a Copa do Mundo. "Podemos crescer até 4%. A Copa gera um aumento de encomenda nos meses que antecedem a competição, mas em junho e julho é muito fraco, por conta das folgas e interrupções da produção na hora dos jogos. Por outro lado, o ano eleitoral sempre é bom para toda a indústria do papel".
R7


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