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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

VICE-LÍDER DO GOVERNO CRITICA FUNDO ELEITORAL;'NÃO TEM CABIMENTO TIRAR DA SAÚDE E EDUCAÇÃO E COLOCAR NOS COFRES DAS CAMPANHAS'

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, agosto 18, 2017   Sem Comentários



Beto Mansur, amigo do presidente Temer, avisa que vai contra o fundo de financiamento e o distritão, defendidos pelo Planalto.

O deputado Beto Mansur (PRB-SP), vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, voltou a criticar, com veemência, nesta quarta-feira, 16, o FFD (Fundo de Financiamento da Democracia), que será alimentado com recursos públicos para ser utilizado nas campanhas eleitorais, a partir de 2018, prevendo recurso bilionário, de R$ 3,6 bilhões.

Amigo do presidente da República, Michel Temer, e um dos articuladores do Planalto dentro do Parlamento, ele anunciou que vai votar o fundo e também contra o distritão, defendido pelo Planalto, que ele considerou “sem cabimento”.

Os dois temas estão entre as propostas que integram o texto da Reforma Política, previsto para ser votado no Plenário da Câmara.

Financiamento

“Vou votar contra”, afirmou Mansur, em conversa com jornalistas da TV Cultura e da Agência Política Real, no Salão Verde o Congresso.

“Não tem cabimento tirar recursos de setores como a saúde e educação para colocar nos cofre das campanhas eleitorais”, criticou.

Beto Mansur acredita que uma alternativa seria o Congresso produzir uma lei “para definir as regras para que empresas privadas possam ser doadoras, dentro de uma transparência. Seria definir regras para o financiamento privado, ao invés de se adotar o financiamento público”, disse.

Distritão

O deputado Beto Mansur também não vê com bons olhos a proposta de se adotar o sistema eleitoral ‘distritão’.

Por esse novo modelo, serão eleitos, em 2018, somente os deputados federais e estaduais mais votados nos estados, e em 2020, os vereadores mais votados. O ‘distritão’ serviria como sistema transitório ao ‘distrital misto’, que passaria a valer a partir das eleições de 2022.

“Pensando no fortalecimento das agremiações partidárias é um absurdo votar o distritão”, revelou o parlamentar paulista.

“Não tem cabimento isso, pois cada um dos 513 deputados eleitos vai chegar aqui sendo dono do seu partido”, acrescentou.(Por Gil Maranhão – Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)

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