O cantor cearense Raimundo Fagner se apresentou no fim de semana em São Paulo e concedeu entrevista à Veja, onde falou sobre carreira, música e política.
O artista, que subiu ao palanque para defender a candidatura de Aécio Neves, afirmou que o senador deve a ele um pedido de desculpas.
O cearense ainda falou sobre Ciro Gomes, mas evitou comentar sobre um possível apoio em 2018.
"O Ciro está na campanha dele. É meu amigo, uma pessoa por quem tenho o maior respeito. A maneira com a qual está conduzindo sua carreira política não é a ideal, Mas estarei ao lado dele para o que precisar — inclusive para lhe dar conselho", disse.
Sobre Aécio
Fagner afirmou ter se decepcionado com os escândalos em que o mineiro se envolveu. Presidente licenciado do PSDB, Aécio responde por corrupção passiva e obstrução de Justiça, na Operação Lava Jato.
"Me envolvi em todas as suas campanhas, as pessoas acharam até estranho porque ele era um garoto e eu já era um nome consagrado. Eu emprestei muito esse trabalho para o Aécio. Para mim, foi uma punhalada. Eu não merecia isso porque emprestei o meu respeito e pisou na bola legal. Aécio me deve desculpas pessoalmente", desabafou.
Crítico ao Partido dos Trabalhadores, Fagner falou sobre as amizades que mantém com defensores da esquerda.
"O questionamento que eu faço é o mesmo de qualquer cidadão. Eu tenho uma história de falar que as pessoas me respeitam. Não sou marinheiro de primeira viagem, nem estou pegando o bonde andando. Se eu quero elogiar o Sérgio Moro, que me larguem. Nunca vi muito petista encher o meu saco, não. Mesmo porque já fui Lula, fiz vários shows em São Bernardo do Campo", explicou.
"Me envolvi em todas as suas campanhas, as pessoas acharam até estranho porque ele era um garoto e eu já era um nome consagrado. Eu emprestei muito esse trabalho para o Aécio. Para mim, foi uma punhalada. Eu não merecia isso porque emprestei o meu respeito e pisou na bola legal. Aécio me deve desculpas pessoalmente", desabafou.
Crítico ao Partido dos Trabalhadores, Fagner falou sobre as amizades que mantém com defensores da esquerda.
"O questionamento que eu faço é o mesmo de qualquer cidadão. Eu tenho uma história de falar que as pessoas me respeitam. Não sou marinheiro de primeira viagem, nem estou pegando o bonde andando. Se eu quero elogiar o Sérgio Moro, que me larguem. Nunca vi muito petista encher o meu saco, não. Mesmo porque já fui Lula, fiz vários shows em São Bernardo do Campo", explicou.
Tem, mas não será agora. Eu acho que a gente não vai conseguir dar uma limpada na política. O que a gente talvez vá conseguir é estimular a entrada de pessoas que antigamente não queriam saber de política. Porque os políticos que temos hoje, não se tira facilmente. O Brasil tem uma política corporativista familiar: sai um sujeito, vem os filhos, os netos. A gente tem de estimular a entrada de pessoas honestas.CNEWS/VEJA
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