Na denúncia do Ministério Público Federal contra Sérgio Cabral apresentada nesta terça (6), o delator Alberto Quintaes, da Andrade Gutierrez, diz que pagou uma propina
ao ex-governador de 2 milhões de reais. Esse dinheiro foi entregue a Cabral em 2010, através de uma doação eleitoral.
O problema é que o recibo da doação foi assinado pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), cotado como provável próximo presidente do Senado.
Atualização ;A assessoria do senador Eunicio Oliveira ligou para a coluna esclarecendo que ele assinou o recibo porque era o tesoureiro do partido e que não precisaria dar explicação nenhuma sobre o episódio.
Na conversa, a coluna argumentou que provavelmente explicações serão necessárias. Afinal de contas, essa é uma função delicada. Os três últimos tesoureiros do PT, por exemplo, estão presos.
(Por Leslie Leitão/VEJA)
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