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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

EM ENTREVISTA,CIRO DIZ QUE PROBABILIDADE DE TEMER CONCLUIR MANDATO ''É PEQUENA''

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, novembro 24, 2016   Sem Comentários


Pré-candidato à presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) acredita que o presidente Michel Temer (PMDB) não permanecerá no cargo até o final do

mandato previsto para dezembro de 2018. 

Não creio que esse Michel Temer tenha todas as condições de se manter, não. A probabilidade dele terminar [o mandato] é pequena”.

A declaração foi feita após Ciro ser lembrado da entrevista que concedeu à jornalista Kézya Diniz, em novembro de 2014, quando disse que o então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) deveria ser preso e que a então presidente Dilma Rousseff (PT) não terminaria o mandato. Questionado sobre os possíveis desdobramentos da crise, Ciro justificou:

“Aquilo ali tinha condicionalidades que, infelizmente, foram praticadas. Isso acabou virando a entrevista de maior audiência da minha vida, por causa da internet. E hoje você tem duas alternativas: esse golpe não foi feito em favor do Michel Temer, ao contrário do que a quadrilha do PMDB salvo as honrosas exceções que há, poucas que sejam. O golpe não foi feito em favor deles. Foi feito para atender a três grupos de interesses muito poderosos”.

Interesses
Segundo o ex-ministro, os grupos políticos interessados no impeachment de Dilma são os seguintes:“O primeiro grupo de interesses tem a ver com o sindicato dos políticos, do A ao Z, também com muitas exceções, mas eles querem o fim da lava jato (…) para persistir na tradição da impunidade e que a cadeia se mantenha para ladrões de galinhas. O segundo grande interesse, eles praticamente já entregaram, mas não será simples de praticar. É o desmonte do alinhamento internacional do Brasil, que lutou por 15 anos por um alinhamento distinto de uma ordem International monopolista, assentada na violência, na intervenção, e basicamente, tira o Brasil dos Bricks e a entrega o petróleo ao mercado privado”.

“E o terceiro bloco é esse que quer usurpar o controle do orçamento público para gerar excedentes a qualquer preço, de maneira a jogar no posto da dívida, que por sua vez é o caminho por onde 10.000 famílias abastadas do Brasil ganham em cima de 100.000 trabalhadores brasileiros”, disse.

Pouca chance
O ex-ministro ainda concluiu afirmando que: “Eu posso lhe fazer um vaticínio: eu não creio que esse Michel Temer tenho todas as condições de se manter no governo. Hoje eu não seria capaz de afirmar com tanta categoria que não, mas a probabilidade dele terminar é pequena”.

Nomes
Ainda segundo Ciro, com a saída de Temer, o Congresso deve se reunir para eleições diretas e dois nomes já articulam assumir indiretamente o comando do País: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa. As declarações aconteceram, na segunda-feira (21), antes da audiência pública na Assembleia Legislativa sobre Banco Central do Brasil.

Delações
Em entrevista aos jornalistas, cercado por aliados, disse que novas delações premiadas avançaram para além do PT, que, conforme explicou Ciro, foi “puxado para pagar sozinho uma culpa que é ancestralmente de muita gente e, talvez, agora essas muitas mais gentes começam a entrar”. Ciro, porém, evitou citar nomes.

Não tá fácil
Após previsões certeiras, sobre a crise política vivida no País, inclusive com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a queda do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ), Ciro admitiu que, hoje, não é “fácil” fazer uma análise sobre o desenrolar do atual momento político já que o momento é diferente daquela ocasião que tinha “condicionalidades” que foram praticadas.

“Esse golpe não é mais ao moldes fáceis de se entender, porque ele, hoje, manipula mecanismos protocolares mediante uma avassaladora máquina de propaganda”, frisou ele, acrescentando que o país está na pior “depressão econômica” e caminhando para chegar aproximadamente a 15 milhões de brasileiros desempregados. “E diante deste drama social, irá explodir a violência urbana”.
Mais
Ciro Gomes negou ainda ter se reunido com Antônio Campos (PSB), irmão do ex-governador Eduardo Campos. A informação foi divulgada pela imprensa nacional. Ciro classificou o encontro como “factoide”
.POLITICACOMK

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