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domingo, 13 de novembro de 2016

AÇUCAR NO SANGUE; A VIDA COM DIABETES

Por ipuemfoco   Postado  domingo, novembro 13, 2016   Sem Comentários

Silencioso e invisível são palavras comuns quando se fala de diabetes.
A doença causa problemas vasculares e atinge 415 milhões de pessoas no mundo - 14,3 milhões delas no Brasil (dados de 2015, da International Diabetes Federation). 

Estima-se que 46% dos diabéticos do planeta não sabem sobre a doença. Seja por desconhecimento ou negligência, não fazer o tratamento adequado é se expor a complicações crônicas.
No tipo 1, chamado de insulinodependente, a pessoa que traz o gene do diabetes pode desenvolver um anticorpo, após um episódio de infecção, que ataca o pâncreas, deixando-o incapaz de produzir insulina. 

Poliúria (urina em excesso), polidipsia (sede em excesso), perda de peso e polifagia (fome em excesso) não deixam que o início da doença passe despercebido.

Já o diabetes adquirido, do tipo 2, associa-se, em geral, com a obesidade - que aumenta as taxas de glicose e leva a uma superprodução de insulina. Se há, no organismo, a predisposição genética a lesionar o pâncreas, com o excesso de insulina o paciente desenvolve o diabetes. Ele continua fabricando a substância, mas de forma insuficiente.

Cansaço, fadiga, perda ou ganho de peso, visão embaçada, e dor nas pernas são alguns sintomas. Por se tratarem de indícios não específicos, o paciente pode levar anos até descobrir a doença.

Conforme explica o médico endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes Regional Ceará, Glauber Rocha, os dois tipos, se não tratados, “têm o mesmo potencial lesivo”

“A ação da glicose elevada lesiona vasos sanguíneos e nervos. E onde tem isso? No corpo todo, por isso, as complicações são múltiplas. De três a cinco anos de mau controle de diabetes já são suficientes para as complicações começarem a aparecer”, informa.

A diretora do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão e professora titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Adriana Forti, detalha que o diabetes do tipo 1 causa a maior incidência de complicações microvasculares – nos olhos e rins. 

No tipo 2, problemas cardíacos e neurológicos, ou seja, macrovasculares, são mais comuns.

Ela aponta que as lesões podem se desenvolver ao mesmo tempo em um único paciente. “Se a pessoa tem um infarto, é muito provável que ela está na iminência de ter um Acidente Vascular Cerebral. 

E o rim já não deve estar mais saudável, nem a circulação periférica”, dialoga Glauber Rocha. Os especialistas ressaltam a importância de exames periódicos para o diagnóstico precoce e início do tratamento adequado.

Na véspera do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), o Ciência & Saúde mostra as complicações ocasionadas pelo não controle glicêmico, aponta caminhos para a prevenção e alerta para os cuidados que o paciente deve ter para a manutenção da vida com diabetes.

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