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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

2016 DEVE MARCAR 3° RECORDE CONSECUTIVO COMO ANO MAIS QUENTE

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, novembro 14, 2016   Sem Comentários


Os dados ainda são parciais, mas o aumento de temperatura observado de janeiro a setembro coloca o ano de 2016 perto de quebrar o terceiro recorde consecutivo como ano mais
quente do registro histórico e aponta que o planeta pode estar já 1,2°C mais quente que o período pré-Revolução Industrial.

O alerta foi divulgado na manhã desta segunda-feira (14) pela Organização Meteorológica Mundial, durante a 22.ª Conferência do Clima, que ocorre até o final da semana em Marrakesh (Marrocos). Segundo a OMM, apenas de janeiro a setembro a temperatura média do planeta já foi 0,88°C maior que a média observada no período de 1961 a 1990, usado como base de referência.

Com base nesses valores, a não ser que outubro (que já parece ter sido igualmente quente), novembro e dezembro se mostrem anormalmente frios, o que é considerado pouco provável, os cientistas estimam que o ano atingirá a marca de 1,2°C mais quente do que o planeta experimentava antes de as emissões de gases estufa começassem a subir muito, ficando muito perto da meta de aquecer somente 1,5°C até o final do século. Este é o objetivo almejado pelo Acordo de Paris, fechado no ano passado e que entrou em vigor no último dia 4.

Segundo os pesquisadores, se não houver atitudes drásticas de redução de emissões de gases de efeito estufa, muito além das já prometidas, esta meta pode ser perdida rapidamente.

O aumento de temperatura em 2016 ainda foi favorecido pelo forte El Niño que atingiu o planeta mais fortemente no ano passado, mas continuou nos primeiros meses deste ano, contribuindo com o pico de calor. De acordo com os cientistas, porém, não foi apenas o fenômeno o responsável pelo aquecimento. “O calor extra fornecido pelo poderoso El Niño desapareceu, mas o calor do aquecimento global continua”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.

A curva de crescimento da temperatura se tornou mais visível a partir dos anos 2000. Nesse ritmo, dos 17 anos mais quentes do registro histórico, 16 terão ocorrido neste século (1998 foi o outro ano). No jargão científico, há 95% de chance de o recorde ser batido.

Extremos. De acordo com o levantamento, em algumas parte do Ártico russo, a temperatura esteve de 6°C a 7°C acima da média. Em outras partes do país e também no Alasca e no Canadá, a temperatura ficou pelo menos 3°C acima da média. “Nós costumamos medir os recordes de temperaturas em frações de graus, então isso é diferente”, afirmou Taalas.

Ele lembra que essas elevações vêm acompanhadas de eventos extremos. “Ondas de calor e inundações estão se tornando mais regulares. O aumento do nível do mar elevou a exposição a tempestades associadas a ciclones tropicais”, complementou.
(AE)

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