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domingo, 23 de outubro de 2016

ESTÁDIO DO CORINTHIANS FOI PRESENTE PARA LULA,DIZ PATRIARCA DA ODEBRECHT

Por ipuemfoco   Postado  domingo, outubro 23, 2016   Sem Comentários


Emílio Odebrecht, presidente do conselho de administração do grupo que leva o seu sobrenome, afirmou em acordo de delação, que a Arena Corinthians, construída pela empreiteira, foi uma espécie de presente ao ex-presidente Lula, torcedor do time. As informações foram publicadas neste domingo (23) no jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o jornal, o estádio do Corinthians seria uma retribuição à suposta ajuda de Lula ao grupo nos anos em que ocupou a Presidência do Brasil. De 2003 a 2015 - período em que o PT governou o país -, o faturamento do grupo Odebrecht multiplicou-se por sete, passando de R$ 17,3 bilhões para R$ 132 bilhões, em valores nominais (a inflação do período foi de 102%).

A Arena Corinthians, localizada em Itaquera, zona leste de São Paulo, foi construída pela empreiteira de 2011 a 2014, e usada como palco para a abertura da Copa do Mundo no País. Ao todo, a obra custou R$ 1,2 bilhão, quase 50% acima do valor estimado inicialmente para o projeto.

O estádio foi financiado por recursos do BNDES (R$ 400 milhões), títulos autorizados pela Prefeitura de São Paulo (de até R$ 420 milhões) e empréstimos em bancos privados. Na época, o prefeito era Gilberto Kassab (PSD).


O jornal afirma ainda que a ideia de construir a Arena Corinthians partiu do então presidente Lula, que atribuía os maus resultados do Corinthians à falta de um estádio.

O presidente do Corinthians à época, o atual deputado Andrés Sanchez (PT-SP), já havia dito em 2011 à revista Época que Emílio havia participado do projeto financeiro da arena: "Quem fez o estádio fomos eu e o Lula. Garanto que vai custar mais de R$ 1 bilhão. Ponto. A parte financeira ninguém mexeu. Só eu, o Lula e o Emílio Odebrecht".

Emílio é pai de Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 e condenado a 19 anos de prisão. Por pressão do patriarca, ele e cerca de 80 executivos do grupo decidiram buscar um acordo de delação premiada. Emílio passou a integrar o acordo porque era o principal interlocutor de Lula.

Após a prisão de Marcelo, a Odebrecht passou a ter problemas de crédito com bancos e acumula dívidas de R$ 110 bilhões.Fonte: Último Segundo - iG

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