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sexta-feira, 8 de abril de 2016

JOSÉ GUIMARÃES DIZ QUE ''GOVERNO NÃO BARGANHA VOTOS'',FAZ NOVA REPACTUAÇÃO E COALIZAÇÃO PARTIDÁRIA

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, abril 08, 2016   Sem Comentários


Líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE) contestou que o governo federal esteja oferecendo dinheiro a deputados de partidos pequenos em
troca de votos para barrar o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Plenário da Casa, marcado para a próxima semana. 

Segundo ele, o governo não está barganhando votos, mas fazendo uma nova repactuação, onde os partidos devem ser espaço.


O fato da “compra de deputados” foi denunciado no Congresso Nacional pelo presidente nacional do Partido Solidariedade (SD), Paulinho da Força, e provocou alvoroço no meio político nesta terça-feira, 05.

“Você acha que o deputado Paulinho tem alguma credibilidade para falar desse assunto? Um homem que está sendo julgado no Supremo e é réu em vários processos?”, interrogou José Guimarães, em entrevista aos jornalistas.

“Eu não vou responder a se tipo de provocação. A esse tipo de coisa, principalmente vindo de onde vem. Portanto, não reconhecemos nele qualquer credibilidade para falar disto”, desconversou o líder governista.

Repactuação

De acordo com Guimarães, “o governo está fazendo a repactuação política e é normal que os partidos integrem. É isso que nós estamos fazendo. Aliás, já é um bom sinal: se eles estão nessa gritaria, é um bom sinal que a repactuação está dando certo.”

O líder governista também comentou a informação veiculada na imprensa nacional de que a presidente Dilma adiou a composição dos novos ministérios e outros órgãos do governo federal para depois da votação do impeachment na Câmara.

- É uma estratégia do governo para garantir os votos dos parlamentares e partidos? – perguntou uma jornalista.

“Eu acredito que a discussão (oferta de cargos/repactuação) está evoluindo, a presidente tomou uma decisão que nós respeitamos e vamos aguardar”, disse José Guimarães.

Governabilidade

Segundo ele, “esses partidos estão discutindo a nova repactuação e a nova coalizão partidária. Aquilo que for necessário para fazermos essa repactuação faremos, porque estou preocupado é com as condições de governabilidade. Portanto, estou estou seguro que esse é o melhor caminho. Quem conhece a presidente (Dilma) sabe que ela não vai fazer barganha nenhuma para arrumar voto aqui. Nós temos que atuar e estamos atuando de forma republicana, discutindo os espaços dos partidos”, afirmou o petista.

Guimarães disse que o governo está também fazendo a repactuação “com aqueles do PMDB que tem compromisso com o País e aqueles que não estão do lado do golpe.”

Placar

O líder do governo também desdenhou da informação dada nesta terça-feira por alguns partidos da oposição revelando um placar, mostrando que tem votos suficientes para aprovar o impeachment da presidente Dilma, no Plenário da Câmara.

“Quem antecipa placar é porque não o tem. Nós estamos trabalhando muito, até porque se essa lógica deles valesse, eles (partidos de oposição) é que precisam de dois terço no Plenário (da Câmara, para aprovar o impeachment), eles deveriam ter dois terços na Comissão (Especial do Impeachment). Eles nem tem no Plenário e muitos menos na Comissão. Nós estamos seguro que o País já derrotou essa tese do golpe”, disse o deputado.

Novas eleições

Quanto a propostas de realização de novas eleições apresentadas pela ex-ministra e candidata a presidente da República em 2010 e 2014, Marina Silva (Rede-AC), José Guimarães respondeu, fazendo uma pergunta: “Será que os senadores e deputados topariam uma nova eleição geral no País?”.

O deputado também questionou: “Quer dizer que os problemas da instabilidade política são da Câmara, do Senado, dos poderes?”. E logo apontou uma solução: “Então, se querem discutir uma coisa séria a partir de um pressuposto, todo mundo tem que se dispor. Mas acho que a saída é, primeiro, derrotar o golpe, e segundo, construir a nova governabilidade a partir de uma nova coalização e da repactuação que está sendo feita.”

Impeachment de Temer

O deputado José Guimarães também comentou decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acatar o pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer.

“É mais que uma norma, é um princípio, que decisões judiciais se cumpre e que sejam tomadas dentro daquilo que preceitua a nossa Constituição”, disse o líder. “Os líderes, evidentemente, uns concordam, outros discordam. Mas, na minha opinião, é uma decisão que precisa ser cumprida. Caberá ao presidente (da Câmara) se cumpre ou não.”

Guimarães acentuou que a causa da decisão do ministro Marco Aurélio é a mesma que tem levado a Câmara a discutir o impeachment de Dilma. “Não é a mesma coisa? Porque que vale impeachment para um e para outro não?”, questionou. 


“Nós entramos num processo quase sem saída aqui (na Câmara). Fizeram um jirau. Nós temos que ser isentos e tocar a Casa para funcionar e julgar as coisas. Estamos prontos para enfrentar esse debate, como vemos enfrentando desde o inicio”, concluiu.(Por Gil Maranhão, para Agência Política Real.)

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