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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

COM MÉDIA DE 4,7 ANOS POR PARTIDO,CIRO COLECIONA FARPAS COM EX-COLEGAS

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, janeiro 22, 2016   Sem Comentários


A reunião do diretório nacional do PDT desta sexta-feira (22) será a primeira ocasião em que praticamente todos os principais líderes do partido irão se encontrar após a chegada da mais nova estrela da legenda: o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes. Conhecido pelo que ele mesmo chama de "inconstância partidária", Gomes chega à sua sétima legenda alçado à condição de pré-candidato à Presidência da República em 2018, mas com uma curiosa média de 4,7 anos de permanência em cada partido e um rastro de farpas pontiagudas trocadas entre ele e seus antigos correligionários.

Ciro Gomes começou sua vida partidária em 1982 no antigo PDS, partido que sucedeu a Arena (Aliança Renovadora Nacional), legenda que sustentava politicamente a ditadura militar. Naquele ano, Ciro é eleito deputado estadual pelo Ceará. Em 1983, troca o PDS pelo PMDB, partido pelo qual ele foi eleito prefeito de Fortaleza em 1988.

Em 1990, Ciro troca o PMDB pelo PSDB e é eleito governador do Ceará. Em 1996, Ciro sai do PSDB e se filia ao PPS, partido no qual ele disputa (e perde) duas eleições presidenciais. Em 2005, Ciro muda novamente de partido, desta vez para o PSB. Em 2013, porém, Ciro Gomes deixa o PSB e vai para o Pros, partido no qual ele fica até setembro de 2015, quando Gomes migra para o PDT.

A "inconstância partidária" de Gomes é criticada por um de seus ex-colegas do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP). "Ele foi candidato à Presidência pelo nosso partido por duas vezes. Isso não é pouca coisa, mas não fomos tratados com o devido respeito. Quando rompemos com o Lula, ele preferiu ficar no governo e não respeitou a decisão do partido", critica Freire, presidente nacional do PPS.

O parlamentar é duro ao falar sobre a saída de Ciro Gomes do seu partido. "Ele não tem compromisso com nada que não seja o próprio interesse", disse Freire. Em 2005, quando Gomes deixou o PPS, ele criticou a condução do partido feita por Freire alegando que o parlamentar dirigia o partido sem consultar as bases.
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