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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

INFIDELIDADE; PMDB REQUER NO JUDICIÁRIO MANDATO DE VEREADOR

Por ipuemfoco   Postado  quarta-feira, setembro 09, 2015   Sem Comentários

O PMDB anunciou nesta terça-feira, 8, que solicitou na Justiça a entrega do cargo de Carlos Mesquita ao partido. 


De acordo com o vice-prefeito de Fortaleza,Gaudêncio Lucena, que integra a Executiva municipal do partido, Carlos Mesquita perdeu os prazos para apresentar recursos contra a decisão. "Por isso o PMDB entrou com um pedido do mandato para que seja dado posse ao suplente", afirma.

Mesquita, desafeto pessoal do vice-prefeito, atribui a ação judicial à uma "perseguição nojenta" de Gaudêncio. "Eu tenho pena dele", afirma. Ele diz que ainda não foi notificado da ação e afirma que o partido não pode defenestrá-lo da Câmara Municipal porque o processo só foi concluído na instância local. "Deveriam oficializar a minha expulsão pra depois eles fazerem o que achar melhor", reclama.

CONFRONTOS

O parlamentar tem histórico conflituoso com o partido. Contrariando a legenda na eleição municipal de 2012, Carlos optou por apoiar o candidato a prefeito Elmano de Freitas (PT) na sucessão de Luizianne Lins. O PMDB, naquele momento, concorria na chapa de Roberto Cláudio (à época, PSB) com Gaudêncio no posto de vice.

No caso que levou à sua expulsão, o parlamentar é acusado de, em outro episódio, ter apoiado o então candidato Camilo Santana (PT), na eleição para governador do Estado, em 2014. O PMDB concorria com Eunício Oliveira. O vereador nega infidelidade. “Participei de carreata, tem fotos minhas na inauguração de comitê de campanha, na convenção do PMDB, pedi voto pro Eunício em Caucaia , Maracanaú... Votei no PMDB como sempre votei a vida inteira”.

Em relação ao processo no Conselho que cita uma Operação da Polícia Federal que o encontrou em um carro com material de campanha do petista Camilo Santana, Mesquita afirma que foi um equívoco, pois estava apenas de carona no veículo de um militante do deputado Ivo Gomes (Pros).

CONSELHO

Os processos por infidelidade se iniciaram após a eleição do ano passado. A tendência é que, ao fim deles, o senador Eunício Oliveira, presidente estadual do partido, consolide seu comando sobre o partido, ocupando o espaço deixado pela saída do ex-vice-governador Domingos Filho.

Os processos geraram um mal-estar dentro do partido. Na quarta, 29, o deputado federal Danilo Forte os classificou como macartismo. Para Forte, os processos “afastam aquelas pessoas que poderiam ingressar no partido, e não o fazem por medo deste macarthismo, dessa perseguição”. O termo “macartismo” se refere à perseguição ideológica encabeçada pelo senador americano Joseph McCarthydurante a Guerra Fria contra supostos simpatizantes do comunismo. Virou sinônimo de perseguição política.

Defensores da ação reagiram. "Um deputado federal deve zelar pelo cumprimento do regimento partidário", afirmou Ferrer. Gaudêncio Lucena, vice-prefeito e vice-presidente do PMDB cearense declarou que "quando um político se sente confortável para fazer uma declaração dessa, acredito que é extremamente necessária a intervenção da comissão de ética para fortalecer nosso partido". Para ele, a fala de Forte foi uma "excrescência".

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