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quinta-feira, 23 de julho de 2015

RELATOR DA PROPOSTA DA MAIORIDADE PENAL NEGA TER DITO QUE ''BEBÊ CRIMINOSO'' SERÁ IMPEDIDO DE NASCER

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, julho 23, 2015   Sem Comentários


Laerte Bessa (PR-DF) nega ter dito que, no futuro, será possível atestar se bebês no útero têm tendências criminais e, se comprovada a hipótese, impedir
que suas mães deem à luz
Relator do projeto de redução da maioridade penal na Câmara, o deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) envolveu-se em uma polêmica nesta semana, após uma entrevista publicada pelo jornal The Guardian no dia 29 de junho ganhar repercussão nas redes sociais.

Na matéria do jornal intitulada "Sistema carcerário brasileiro enfrentará profunda deterioração se lei de criminalidade juvenil passar" (em tradução livre), Laerte dá sua opinião sobre a maioridade penal no Brasil, proposta que foi votada na Câmara no início do mês e ainda passará por mais uma votação na casa e em duas votações no Senado.

No ponto alto da conversa, o parlamentar diz que, no futuro, será possível prever se os bebês terão tendências criminosas e, se constatado que sim, eles serão impedidos de nascer.


 "Chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências criminosas; se for constatada essa hipótese, a mãe não estará autorizada a dar à luz", disse Bessa em entrevista ao jornal britânico.

O depoimento de Bessa ganhou destaque no Brasil após veículos de imprensa brasileiros repercutirem as palavras, e o caso viralizou nas redes sociais. Diante de tanta repercussão, o deputado veio a público e disse que suas declarações foram "mal interpretadas".

Em nota enviada à imprensa, o deputado diz que não foi procurado pela revista brasileira Fórum, primeiro veículo que repercutiu a entrevista do deputado ao The Guardian. Na nota, Bessa "lamenta que a revista tenha citado informações equivocadas do jornal" e que é contra o aborto, "crime previsto no Código Penal".

Na entrevista ao The Guardian, Bessa disse ainda que a redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos foi apenas o primeiro passo para outros ajustes na responsabilização criminal de adolescentes, que devem ser responsabilizados cada vez mais cedo. "Em vinte anos, vamos reduzir para 14, depois 12", afirmou à publicação do Reino Unido.
Congresso em Foco

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