O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal do
deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos delatores da Operação Lava Jato.
deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos delatores da Operação Lava Jato.
Segundo Costa, o parlamentar cearense agia como um "interlocutor" do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no contato com a diretoria da estatal.
Agora, as investigações terão acesso às movimentações bancárias de Aníbal Gomes referentes ao período de 20 de setembro de 2008 a 20 de maio de 2011. Também foi autorizada a quebra de sigilo bancário, no mesmo período, de Luiz Carlos Sá e do advogado Paulo Baeta Neves.
Já a quebra de sigilo fiscal fica restrita ao período entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2014. Além de Aníbal Gomes, também foram solicitados dados fiscais de Luiz Carlos Sá.
O presidente do Senado declarou, na época da abertura do inquérito, nunca ter autorizado o deputado peemedebista a falar em seu nome. Gomes, por sua vez, também negou ser um emissário de Renan.ce/247
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