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sábado, 9 de maio de 2015

LÍDER DO PRÓS;DEPUTADO CULPA PT POR CRISE POLÍTICA

Por ipuemfoco   Postado  sábado, maio 09, 2015   Sem Comentários


Domingos Neto diz que o PT não quer assumir os ônus dos ajustes na economia e dificulta o diálogo com aliados
O líder do PROS na Câmara Federal, deputado Domingos Neto, afirmou, em entrevista ao Diário do Nordeste, que o Partido dos Trabalhadores (PT) tem sido um dos principais causadores da crise entre o Governo Federal e a base aliada no Congresso Nacional. 

Com vistas às eleições do próximo ano, o parlamentar defendeu que sua legenda no Ceará deve ser fortalecida, buscando o maior número possível de siglas para fazer coligações.

Domingos Neto foi um dos parlamentares a votar a favor da proposta do Governo Federal que torna mais rigoroso o acesso a direitos trabalhistas ao alterar regras de concessão de benefícios como o seguro-desemprego e abono salarial. Segundo ele, o PT não teve "coragem" "nem postura" para discutir o mérito da questão, que ele diz considerar relevante para o País.

"Em vez de discutir o mérito, o Partido dos Trabalhadores e a oposição preferem fazer discursos oportunistas e demagógicos para bater no Governo. O PT construiu esse caminho de relação dentro da Câmara, de bater e hostilizar os colegas da base no projeto da terceirização", criticou o parlamentar.

Para o deputado, a votação da última quinta-feira, na Câmara Federal, visava corrigir equívocos para ajustar a economia do País e o mercado de trabalho. No que diz respeito aos discursos políticos que sobrepujaram a discussão do mérito, o líder disse que o PT foi o maior culpado. 

"O PT tomou uma decisão de hostilizar os deputados da base, tentando dizer que a terceirização tira direitos dos trabalhadores e o ajuste fiscal, não. Isso é mentira. Essa dificuldade do PT em assumir o ônus foi que fez com que o processo demorasse. O PT foi o último a fechar questão sobre o ajuste fiscal, isso é uma piada".

Risco


O parlamentar ressaltou que a relação da base governista tem melhorado, acrescentando que houve esforço em debater o que seria mais importante para o País, já que, alega, as agências internacionais de risco estão acompanhando as sessões da Câmara Federal, preocupadas com a capacidade de aprovação do reajuste fiscal e perda de capacidade de investimento do Brasil.

"Esses ajustes são correções de alguns equívocos históricos e necessários para que possamos projetar o Brasil para redução da inflação e projeção de crescimento, além dos desafios que vêm pela frente", disse.

O deputado também comentou a situação do seu partido, o PROS, e as eleições municipais do próximo ano, quando a sigla terá que fazer o maior número possível de alianças com o intuito de reeleger prefeitos do partido no Ceará. "Existia um descontentamento, tanto que a minha eleição de líder foi contra o candidato do presidente do PROS", reconhece.

Domingos Neto salienta que o momento é de o partido unificar forças em prol de um projeto maior. "Tivemos muitas reuniões. O importante é que o partido entenda que a missão agora não é apenas individual ou de algum estado, mas poder ser efetivamente representante, porque o descrédito com a política tem sido o maior desafio dos partidos junto à sociedade".

O parlamentar relatou que a proposta de "distritão" tem ganhado forças, porque a sociedade acha mais justo eleger aquelas candidatos mais votados, porque se identifica com o líder político e não com o partido. Sobre prováveis dificuldades para reeleição de gestores no Estado, o deputado afirmou que o tempo de televisão não é feito apenas com um partido, mas com as coligações, sendo o maior desafio para as lideranças locais.

Reeleição


No caso específico de Roberto Cláudio, em Fortaleza, o parlamentar disse que o maior "cabo eleitoral" do prefeito será a sua gestão e não o tempo em televisão. "O tempo em televisão é para ele mostrar o que foi feito. Brigar por sigla essa ou aquela está para além do que deve ser o desafio. O PROS permite que o Roberto Cláudio tenha segurança e condições de formar arco de aliança. A gestão será o maior cabo eleitoral dele", opinou.

Ainda segundo ele, o problema que tem ocorrido no PROS e em outros partidos diz respeito à aprovação de uma possível reforma política, sem que muitos partidos saibam qual proposta será acatada, já que o assunto divide opinião entre as legendas e já foi tema de centenas de proposições no Congresso Nacional.

"Não sabemos como vai ser, se vai abrir janela, se vai permitir a parlamentares saírem de partidos. Não defendo tirar ninguém do PROS. A minha defesa é que o PROS seja alicerce de seus filiados e possa ser instrumento para seus representantes", defendeu. Recentemente, a mãe de Domingos Neto, Patrícia Aguiar, anunciou saída do PMDB para presidir o PSD Ceará. Ela é casada com Domingos Filho, ex-vice-governador e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios.
DN

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