O ex-ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), em uma entrevista ao estadão disse que ainda não decidiu que rumo
deve tomar, mas destacou: o projeto de trabalhar no Banco
deve tomar, mas destacou: o projeto de trabalhar no Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, não está descartada.
O projeto havia sido adiado com a indicação dele para ministro. Cid solicitou dois anos de licença da Assembleia Legislativa, de onde é servidor.
Perguntado sobre o futuro político, Cid Gomes declarou que não será candidato nas eleições de 2016, entretanto seu nome está entre os cotados para a disputa ao Senado, em 2018.Mas atuará nos bastidores para "ajudar amigos".
O político avalia que a saída dele do MEC não deverá influenciar a relação do PROS com o governo Dilma. "Não creio que deve atrapalhar", disse. Indagado se seu grupo político continuará no partido, o ex-ministro limitou-se a dizer que "oportunamente" conversará com o presidente da sigla, Eurípedes Júnior, sobre o "futuro".
Na entrevista, ele voltou a criticar o PMDB e o Congresso. Para Cid, o Legislativo Federal não demonstra interesse na governabilidade. “Vivemos hoje um presidencialismo parlamentar, com um Congresso que tem muito pouco compromisso com os reais problemas do País”, afirmou. Para Cid, “o Parlamento é um antipoder”.
O ministro atribui essa situação ao modelo político do País. Para Cid, o Executivo é excessivamente dependente do Legislativo, apesar do regime presidencialista.
Ele afirma que a ida do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), para a articulação política demonstra a força do partido. E isso seria “ruim para o País”.
Desde a ruptura entre os Ferreira Gomes e o senador Eunício Oliveira (PMDB), líder do partido no Senado e membro da Executiva nacional da legenda, o PMDB se tornou alvo preferencial dos ataques de Cid.
Logo após as eleições de outubro, o ainda governador começou a mobilizar-se para a formação de frentes de sustentação do Planalto que diminuísse a dependência do Planalto em relação à agremiação. Especialistas apontam a movimentação como uma das principais causas para a deterioração da relação entre o Legislativo e Dilma.ESTADÃO
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