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terça-feira, 18 de novembro de 2014

LÍDER DO PSDB REAGE À FALA DE JOSÉ EDUARDO CARDOZO SOBRE LAVA JATO,DILMA TEM ''RESPONSABILIDADE POLÍTICA''

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, novembro 18, 2014   Sem Comentários


Ministro disse haver tentativa de transformar Lava Jato em '3º turno'.Para Aloysio Nunes, governo tenta 'desqualificar' ação da oposição. Senado,Aloysio Nunes disse que a presidente Dilma tem "responsabilidade política" no esquema de corrupção da Petrobrás.


O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), reagiu nesta segunda-feira (17) à fala do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que no último sábado disse haver tentativa de transformar a sétima fase da Operação Lava Jato em "terceiro turno eleitoral". Para Nunes, o ministro tenta "desqualificar" a ação da oposição e o resultado das investigações


"O PT, na época que nós propusemos a CPI [mista da Petrobras], disse que era simplesmente eleitoreira e que não estava acontecendo nada de errado na Petrobras. O ministro da Justiça vai na mesma linha, tentando desqualificar a ação da oposição, que é o nosso dever, a nossa obrigação. E tentando desqualificar também o resultado das investigações em curso", declarou.

Na última sexta-feira (14), a Polícia Federal deflagrou a 7ª etapa da Operação Lava Jato, que prendeu 23 pessoas, entre elas o ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque. A Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

Aloysio Nunes disse que permanecerá "vigilante". "Isso não nos abala, nós vamos prosseguir na nossa linha e não se trata de um terceiro turno. No que depender de nós, teremos 365 turnos no ano que vem. Não ficará um dia sem que a oposição esteja vigilante, criticando, exigindo apurações para corrigir os rumos do governo", afirmou.

À jornalistas, ele também disse que a presidente Dilma tem "responsabilidade política" no esquema de corrupção da Petrobrás.

"A presidente Dilma se beneficiou politicamente, porque esse esquema de corrupção da Petrobras foi uma forma de montar maiorias parlamentares e arrumar apoio político para sua reeleição e somar tempo de rádio e televisão. Então, ela se beneficiou politicamente, sim. Agora, a questão de aproveitamento pessoal e patrimonial, eu não seria leviano de afirmar isso agora", ressaltou o tucano.

CPI da Petrobrás

Questionado se a CPI Mista da Petrobras conseguiria votar nesta semana as convocações de supostos envolvidos no esquema de corrupção da estatal, como o presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado, e do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, Nunes afirmou que a base governista não terá "condições políticas" de barrar as convocações.

Na última terça-feira (11), a reunião da CPI terminou em confusão depois que o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), encerrou a sessão sem a votação de requerimentos.

"Depois dos fatos da última semana a base governista não terá condições políticas de barrar convocação que nós quisemos fazer já na semana passada de Leonardo Meirelles, Sérgio Machado, desse ex-diretor [Renato] Duque, que está preso. Não terá mais condições. Nós vamos exigir a convocação deles na próxima quarta-feira", informou Nunes.

O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE) negou que o governo esteja tentando "barrar" a convocação de investigados da Lava Jato. Segundo ele, "não há cerceamento dos procedimentos internos da CPI" e a dificuldade da comissão é a falta de acesso as delações premiadas da operação.

"O governo não barra nenhuma investigação, o que o governo tem dito é que a sua base deve aprovar e investigar e não deixe pedra sobre pedra. É isso que o governo tem orientado a sua base aqui no Congresso Nacional", ressaltou Pimentel.

Questionado se seria a favor de uma nova CPI na próxima legislatura, Pimentel afirmou que é preciso "discutir com os membros que tomarão posse na próxima legislatura". O petista ressaltou que trazer uma pessoa para simplesmente ficar calada "não é a melhor forma de investigar".

"Tem uma decisao do STF de que aquele que está indiciado não tem a obrigação de falar e deixamos de trazer o Alberto Youssef exatamente por isso. E tenho clareza de que simplesmente transportar de um ponto para outro um preso eu entendo que essa não é a melhor forma de investigar", completou Pimentel.G1

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