últimos anos nas campanhas eleitorais.
Nas últimas semanas, a legenda veiculou na TV e na internet os vídeos "Fantasmas do passado" e "Com gavetas", que enfatizam conquistas sociais promovidas durante as gestões do PT no Palácio do Planalto e fazem críticas aos governos anteriores. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou o partido suspender a exibição da propaganda sobre os "fantasmas do passado".
Guimarães participou da reunião da Comissão Executiva Nacional da legenda, em Brasília, na qual os dirigentes discutiram entre outros assuntos, discutir o impacto da campanha "Fantasmas do passado" e avaliar o atual cenário eleitoral e as recentes pesquisas sobre intenções de voto para a Presidência da República.
“Nós fizemos um balanço absolutamente positivo desse período de 1° de maio pra cá e a opinião política da executiva é que não há recuo. A disputa está estabelecida, há uma polarização com a candidatura do PSDB nós vamos prosseguir no mesmo caminho”, disse Guimarães.
A jornalistas, após a reunião da executiva nacional do PT, o vice-presidente do partido afirmou que a legenda deverá divulgar em redes sociais os “legados” dos governos do PT na Presidência da República.
“Disputando e construindo uma agenda política, intervindo e construindo nas redes sociais aquilo que para nós é fundamental, que é o legado, e vamos seguir nesse caminho. Então, nossa opinião é de que nesse período [o PT] foi vitorioso dentro da estratégia definida no 1º de maio no encontro do PT”, afirmou.
Questionado sobre se a temática das conquistas sociais dos últimos foi “bem avaliada” pela direção nacional do partido, Guimarães afirmou que a avaliação foi positiva e que eventuais críticas feitas a políticas do governo devem ser pagas pelo “preço político”.
“Foi avaliada positivamente [a propaganda]. Nós não estamos tratando de fantasmas do passado ou do presente. Nós estamos mostrando as coisas como elas são. Quem disse que a política de valorização do salário mínimo está errada? Quem disse que as taxas de juros precisam ser elevadas? (...) Aqui se faz, aqui se diz e aqui se paga o preço político disso”, afirmou o vice-presidente do PT.
Guimarães disse ainda que as questões judiciais que envolvem o vídeo “Fantasmas do passado” – a ministra do TSE Laurita Vaz determinou a suspensão da propaganda no último dia 16 – ficarão sob responsabilidade do departamento jurídico da legenda e que a reunião desta segunda em Brasília serviu para discutir o aspecto político da campanha.
“Nós estamos no caminho e é claro que juridicamente devemos conduzir isso, mas tratamos foi do ponto de vista político. O partido está absolutamente convencido e com grau de unidade interna muito grande de que o caminho escolhido está sendo o caminho vitorioso”, concluiu.
Ainda segundo deputado, não foi discutido pelos dirigentes do partido se a propaganda “Fantasmas do passado” será retirada ou não do ar, mas, sim, as questões políticas que envolvem a temática das conquistas sociais do passado. Para Guimarães, a estratégia adotada pelo partido “não tem volta”.
“Nós não discutimos se tira [a propaganda] ou se não tira. Nós discutimos foi de um ponto de vista geral, do ponto de vista político. (...) Do ponto de vista jurídico, os advogados do PT cuidam do assunto.
Do ponto de vista político, não tem volta. Nós vamos mostrar os legados, comparar, apresentar as mudanças por dentro e dizer que a Dilma é a melhor candidata que está preparada para fazer as mudanças”, completou.
Pesquisas
José Guimarães disse ainda que as pesquisas recentes apontam para cenário “positivo” para a Dilma. Além disso, a pesquisa Ibope, divulgada na semana passada e que apontou a presidente com 40% das intenções de voto, mostra que há “ampliação” da pré-candidata do PT em relação aos adversários.
“Se você comparar as pesquisas que saíram no Datafolha e no Ibope do dia 1º de maio pra cá, na verdade o fato novo é que eles já tinham crescido. Não houve crescimento nem de um e nem de outro.
Pesquisas
José Guimarães disse ainda que as pesquisas recentes apontam para cenário “positivo” para a Dilma. Além disso, a pesquisa Ibope, divulgada na semana passada e que apontou a presidente com 40% das intenções de voto, mostra que há “ampliação” da pré-candidata do PT em relação aos adversários.
“Se você comparar as pesquisas que saíram no Datafolha e no Ibope do dia 1º de maio pra cá, na verdade o fato novo é que eles já tinham crescido. Não houve crescimento nem de um e nem de outro.
O que houve foi uma interdição dos índices da presidente e ampliação dela. É uma disputa polarizada as informações que nós temos são todas positivas e eu acredito que nós estamos em um bom momento”, concluiu.G1
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