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segunda-feira, 17 de março de 2014

VEJA AS AFIRMAÇÕES DO VEREADOR MAIS ANTIGO DE FORTALEZA, CARLOS MESQUITA,''SOU DE DIREITA,CENTRO E DE ESQUERDA DEPENDENDO DO MOMENTO"

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, março 17, 2014   Sem Comentários

                     

''Na política (quase) todos os amigos são falsos e todos os inimigos são verdadeiros”

Segundo Carlos Mesquita, atuação de vereador se resume a dar nome de rua e arranjar emprego

Carlos Alberto Mesquita, 59, vereador mais antigo em atividade na Câmara de Fortaleza - já são 12 anos - não é um político comum. Odiado pelos setores chamados de progressistas, defensor de causas tidas como conservadoras e eterno aliado dos governos de plantão, não importando a ideologia, tinha tudo para ser execrado onde aparecesse. Não é assim.

Mesquita, calo dos progressistas, tem o gabinete quase sempre cheio de eleitores que denomina de “fieis”. Suas posições consideradas reacionárias também não o impedem de estar próximo de quem o renegou no passado.

 É o caso do PT pró-Luizianne Lins, a quem no segundo mandato na Prefeitura emprestou apoio no parlamento. “Olhe o mapa da votação do Elmano de Freitas e veja onde ele ganhou”. Justiça se faça: o petista obteve vitória nos redutos eleitorais comandados por Mesquita, na área da Barra do Ceará e entorno.

Talvez, por isso, afirme convicto que seja um político “de direita, de centro e de esquerda, dependendo do que achar que seja correto no momento”. Como reforço, Mesquita relata que não se importa com críticas dos ditos formadores de opinião. “Não faço discurso escrito nem me pauto por manchetes de jornais. O que eu digo vem do coração, e modéstia à parte, são poucos os que não param para me ouvir”.

Também não nega seu viés assistencialista para manter eleitores. “Meu eleitorado me ama, e eu amo meu eleitorado”, declara. O segredo para essa revelada reciprocidade seria a relação de proximidade. “Estou sempre nas comunidades onde sou votado. Ali, ajudo os doentes, os que precisam de um apoio”. Apoio que pode se materializar financeiramente.


 “Sou capaz de sair com R$ 2 mil no bolso e voltar sem nenhum tostão, só porque as pessoas me pedem para um remédio ou alguma coisa para comer”. Para ele, isso é o mínimo que pode fazer para retribuir o carinho que recebe. “Hoje a atuação do vereador se resume a dar nome de rua e atender pedido de emprego. Tem dia aqui no meu gabinete que parece o posto do Sine/IDT”.

Para entender a imagem do político assistencialista e dos redutos de bairro, na qual Mesquita se encaixa com perfeição, é preciso voltar no tempo e conhecer sua trajetória de família pobre. 

Criado na antiga favela do Arraial Moura Brasil, área onde hoje fica o hotel Marina Park, passou fome, de ter que pedir tripa de galinha nos frigoríficos das redondezas para alimentar a família composta de um pai guarda de trânsito, da mãe costureira e mais três irmãos. Foi nessa condição que um fato definidor marcou sua vida, ainda aos 11 anos.Como não havia televisão em casa, assistia na vizinha, até que certo dia ela disse que ele, por já estar crescido, só entraria lá de calça comprida. Nem tinha a calça, muito menos a família dinheiro para comprá-la. Depois desse episódio o pai reuniu todos e profetizou que a partir daquela data Mesquita teria a incumbência de estudar e ser alguém na vida.

 Aprovado no exame de admissão à antiga Escola Técnica Federal, teve que fazer bico na cantina para custear os estudos. Ao final dos quatro anos do curso de Eletrotécnica, não só tirou o primeiro lugar no curso, como foi o primeiro lugar geral na instituição. 

Os dois feitos lhe renderam uma viagem a Brasília, para receber o diploma das mãos do então ministro da Educação, Nei Braga, e um estágio na Volkswagem, em São Paulo. Na multinacional alemã chegou a ser empregado, mas uma doença grave de sua mãe o fez abandonar tudo e retornar a Fortaleza. “Foi o destino”, conforma-se.

Frase

“Na política (quase) todos os amigos são falsos e todos os inimigos são verdadeiros”

SAIBA MAIS

A politica entrou na vida de Carlos Mesquita quando era funcionário da Coelce, na década de 1980. “Me tornei popular e acabaram me lançando à presidência do Sindieletro, contra o grupo apoiado pela CUT. Perdi por 1% dos votos”. Depois, “ganhou gosto” e concorreu à Câmara Municipal em 1988, pelo PDC, ficando na 3ª suplência. Em 92 foi eleito.

Solteiro, Mesquita tem um filho de 31 anos e uma neta de cinco. É também pai adotivo de um casal (um homem de 17 e uma filha de 12 anos). Sobre o fato de nunca ter casado, afirma ter sido noivo, mas não deu certo.

No gabinete do vereador, imagens de Nossa Senhora e do Ferroviário ornamentam o ambiente. Religioso, diz ter em casa 267 imagens da santa. Sobre o Ferroviário, o que revela ser sua grande paixão, afirma estar tentando de todas as formas conseguir na Justiça que retorne à 1ª divisão. Se cair nunca mais se levanta, teme.
OPOVO

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