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terça-feira, 25 de março de 2014

SENADORES PEDEM INVESTIGAÇÃO CONTRA A PRESIDENTE DILMA

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, março 25, 2014   Sem Comentários

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Senadores da oposição querem que Procurador Geral da República abra investigação formal sobre compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras;
se autodenominam “os independentes”; estratégia de cercar o governo por todos os lados cresceu após críticas desfechadas por presidenciável Aécio Neves;

blitzkrieg no Congresso para aprovar CPI; líder da minoria na Câmara, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) apresenta projeto de resolução para a criação de comissão na Casa; líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR) defende CPI Mista; líder tucano na Câmara, Antônio Imbassahy (BA) convocará diretor exonerado Nestor Cerveró; outros oito requerimentos serão apresentados hoje por PSDB e DEM em comissões diferentes para ouvi-lo; 

PT garante ter votos suficientes para barrar ofensiva contra o governo; luta de gigantes; Pedro Simon (PMDB-RS) entre 'os independentes'

Auto-denominado ‘independentes’, um grupo de senadores da oposição pediu nesta terça-feira 25 formalmente à Procuradoria Geral da República a abertura de investigação contra a presidente Dilma Rousseff sobre a compra da refinaria de Pasadena, em 2006, pela Petrobras. Dilma era presidente do Conselho de Administração da companhia. 

A iniciativa faz parte de um movimento mais amplo da oposição – e pode definir a extensão do cerco ao governo em cima do negócio ocorrido oito anos atrás.

Fazem parte do grupo que pediu a abertura da investigação contra a presidente os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF).

Esta terça-feira 25 será decisiva para a criação de uma CPI da Petrobras no Congresso. Liderada pelo senador e pré-candidato a presidente Aécio Neves (PSDB-MG), a oposição tem defendido com unhas e dentes uma maior investigação sobre a compra, pela estatal, da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A reunião será realizada a partir das 15 horas, na liderança do PSDB no Senado.

Líderes de partidos da oposição na Câmara e no Senado se reúnem nesta tarde para articular a estratégia de criação de uma comissão sobre o caso. Para Aécio, a resposta divulgada pela presidente Dilma Rousseff na semana passada explicando as circunstâncias da aquisição é "insuficiente", por isso ressalta a necessidade de uma CPI a fim de "dar respostas à sociedade".

O líder da Minoria na Câmara, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), pretende apresentar um projeto de resolução para a criação da CPI na Casa. Segundo ele, os partidos de oposição se organizam para conseguir o apoio de parlamentares da base governista.

"Queremos que não seja uma CPI política ou da oposição, mas, sim, uma CPI de interesse do povo para esclarecer um assunto que envolve a maior empresa pública brasileira", disse. "Nossa proposta, embora apresentada pela oposição, é para ser abraçada por todos", completou.

Líder do PPS na Câmara, o deputado Rubens Bueno (PR) defende a criação de uma CPI Mista. "Precisamos investigar esse negócio pra lá de suspeito na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que tem instrumentos para isso", afirmou. Segundo ele, a criação de uma CPI é "para o bem da estatal, do Brasil e da transparência no trato com os bens públicos".

A oposição também tentará convidar o ex-diretor da Petrobras e responsável pela elaboração de um laudo "falho", segundo a presidente Dilma, que baseou a decisão da compra de Pasadena, Nestor Cerveró, a prestar esclarecimentos na Câmara. A ofensiva envolve nove requerimentos, que serão apresentados por DEM e PSDB em comissões diferentes nesta terça-feira.

São necessárias 171 assinaturas de deputados para o projeto de resolução que cria a CPI. Depois disso, a proposta deve ser votada pelo Plenário da Câmara. Outra iniciativa também em andamento é a de criação de uma CPI mista, de deputados e senadores, para investigar o mesmo assunto. Nesse caso, além dos 171 deputados, 27 senadores devem assinar o requerimento, que não precisa ser votado pelo Plenário do Congresso.

Opinião do governo

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou as iniciativas da oposição. Ele afirmou que as acusações têm endereço certo, em ano eleitoral.

"Falaram que a presidência da República é a 'principal autoridade nessa negociata'; ninguém pode se dirigir nesses termos à nação brasileira, colocando a Presidência da República ou tentando colocá-la sob suspeição", declarou. "Até porque Dilma foi de uma honestidade intelectual que muitos não tiveram no cargo que ela ocupa hoje", concluiu Chinaglia.Agência Câmara

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