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sábado, 8 de março de 2014

ROMPIMENTO ENTRE PT-PMDB NO CEARÁ,EUNÍCIO NEGA IMPOSIÇÃO,E DIZ AGUARDAR ''MOMENTO CERTO''

Por ipuemfoco   Postado  sábado, março 08, 2014   Sem Comentários

                                  
A parte que cabe ao Ceará na complexa crise entre PT e PMDB tem no eixo eleitoral o principal nó a ser desatado. Os arranjos para a disputa pelo Governo do Estado se complicaram com o aumento da pressão nacional do PMDB por definição das alianças locais. 
Mas, enquanto o clima pega fogo em Brasília, por aqui, petistas e peemedebistas tentam jogar a discussão para frente, buscando evitar que a tensão azede de vez a chance de um acordo cada vez mais improvável.


O impasse cearense está no interesse do senador Eunício Oliveira (PMDB) em ser candidato à sucessão do governador Cid Gomes (Pros) com apoio da aliança Pros-PT-PMDB. Cid, porém, não dá sinais de que isso possa ocorrer.


A ala majoritária do PT local, por sua vez, diz que apoiará aquele que o governador escolher. Nos bastidores, fala-se que também a presidente Dilma Rousseff (PT) teria se comprometido a abraçar a decisão de Cid. Diante disso, o PMDB pressiona por cima, reivindicando que o PT respeite as intenções de Eunício.

O engodo será um dos temas da reunião de emergência entre PT e PMDB neste domingo, convocada por Dilma. Ao O POVO, Eunício disse que não deverá participar, “para não criar constrangimento”. Ele negou que a sigla fará imposições sobre o caso do Ceará. “Meu partido aceita discutir critérios (de escolha de candidatura). Se aceita discutir é porque não quer impor nada. Até abril, vamos discutir serenamente”.


O principal líder do PT no Ceará, deputado federal José Guimarães, disse que uma das saídas para a crise aguda é formar comissões que avaliarão os nós de cada estado, caso a caso. “Até porque têm lugares em que ocorre o contrário, é o PMDB que não apoia o candidato do PT. Então não pode ser assim, faca nos peitos. Vamos segurar a ansiedade”, afirmou Guimarães.


Sem saída anunciada 
 
Em tom de apaziguamento, os dois defenderam a manutenção da aliança Pros-PMDB-PT, mas nenhum – nem outras lideranças ouvidas pelo O POVO – apresentaram uma solução ou estratégia para a situação, defendendo que as negociações se estendam até a data-limite de cada sigla. “Nós nem conversamos ainda. No momento oportuno vou procurar o governador”, disse Eunício. O rompimento é cogitado de ambos os lados.


No próximo dia 29, o PT fará um encontro para “definição de táticas eleitorais”, no qual deverão sair novas definições sobre o engodo.

Já o PMDB quer antecipar para abril a convenção que definirá as candidaturas estaduais. Enquanto isso, Cid tem dito que seu cronograma de decisões se encerra apenas em junho, prazo máximo para realização das convenções partidárias.OPOVO

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