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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

INÁCIO COBRA PRESSA DE CID PARA DISCURTIR FUTURO DA ALIANÇA NO CEARÁ

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, fevereiro 25, 2014   Sem Comentários

                          
''É preciso que todos os partidos aliados sentem o mais cedo possível na mesa de negociação, para discutir os rumos da aliança no Estado''

Com sinais cada vez mais fortes de haver um racha entre partidos aliados do governador Cid Gomes (PROS) nas eleições deste ano, o senador Inácio Arruda (PCdoB) cobra ao chefe do Executivo Estadual pressa no início das discussões com participação de todas as legendas que sustentam a base aliada. 

Para o parlamentar, é preciso que todos os partidos sentem o mais cedo possível na mesa de negociação, para discutir os rumos da aliança no Estado. Na avaliação dele, até agora, as conversas têm sido apenas “bilaterais”. Ou seja, entre partidos de forma isolada.

Inácio lembrou que o principal objetivo do PCdoB cearense no próximo pleito é reelegê-lo ao Senado com apoio de todos os partidos da base; vaga também disputada pela PT. 

O senador comentou que, caso isso não seja possível, “por enquanto”, o partido trabalha com apenas duas opções: lançar candidatura isolada ou buscar apoio de bloco de partidos que não tenha ligação com nenhuma candidatura majoritária.

Segundo ele, atualmente, o PCdoB não cogita se coligar ao senador Eunício Oliveira (PMDB), caso lance candidatura ao Governo sem apoio de Cid.

“Queremos que a mesa esteja posta para o debate. Se não tiver local para discutir, o processo fica difícil. O melhor para todos é o diálogo comum. E o mais cedo possível”, defendeu Inácio Arruda em entrevista ao Diário do Nordeste. 

Ele avalia que a pressa é necessária, para evitar que os “ruídos” que existem entre os partidos aliados causem impacto na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), considerada por ele como o objetivo maior do PCdoB e da maioria dos partidos aliados do governador Cid Gomes no Ceará.

“As conversas ainda são muito bilaterais. É nós com o PT, o PT com o PROS, o PROS com o PDT, de forma isolada. Não teve ainda uma conversa todo mundo junto”, disse, lembrando: “Já participamos de eleições em que sentávamos cinco ou seis partidos e buscávamos os melhores nomes, sempre olhando o objetivo maior”.

Ele defende que a antecipação do diálogo é importante independente do resultado a ser alcançado. “Pode chegar ao final com um bom diálogo, mas que não deu certo. Mesmo assim, você estabeleceu o debate, o espaço de discussão entre aliados”, diz.

Inácio comenta que, na conversa, irá defender que todos os partidos permaneçam juntos, mas que, na política, “as coisas não são obrigadas a se repetir”. Segundo ele, em caso de racha, sua prioridade será se manter a aliança com o governador Cid Gomes. 

“Se inviabilizar, cada um vai buscar o seu caminho, com vantagens ou desvantagens”, afirma, ao ser questionado sobre a possível candidatura petista ao Senado, com apoio de Cid. “Já fui candidato nessa situação”, minimiza, lembrando que o partido não tem problemas em lançar candidatura isolada.

Mesmo dizendo que o PCdoB, “apesar de sofrer preconceito”, dialoga com todos os partidos, quando questionado se poderá vir a se coligar com Eunício, caso o peemedebista lance candidatura sem apoio de Cid, Inácio afirma que o partido não trabalha com essa possibilidade atualmente.

 “A única hipótese que existe é a de que podemos buscar candidatura ao Senado independente ter ou não um coligação”, diz, acrescentando que a legenda também cogita lançá-lo candidato com apoio de bloco de partidos descomprometidos com candidaturas majoritárias.

Reunião

No último domingo (23), a possibilidade de racha entre as siglas aliadas ao governador foi tema de reunião da comissão política do PCdoB. Após o encontro, membros do colegiado lançaram nota revelando “preocupação” com a chance de se consolidar divisão na atual base de sustentação ao Governo Cid. 

O presidente estadual da legenda, Luis Carlos Paes, defendeu que as legendas precisam “se empenhar num diálogo democrático e respeitoso, sem pré-condições e sem vetos às pretensões dos vários partidos e de suas lideranças”.

“Deve haver um esforço coletivo na busca de um entendimento com base em um programa que aprofunde as mudanças e que a partir daí se definam os nomes que pela identidade com o projeto, pela história, reputação e pelo respaldo de cada um junto ao eleitorado cearense possam compor a chapa majoritária”, afirmou o dirigente. 

Na reunião, os membros da comissão reafirmaram ainda o objetivo de reeleger Chico Lopes e João Ananias para Câmara Federal e de aumentar de um para três a bancada do partido na Assembleia Legislativa.DN

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