ELEIÇÕES 2014; O ROMPIMENTO CADA VEZ MAIS PRÓXIMO ENTRE PT E PMDB

Peemedebistas se sentiram ofendidos com o fato de o presidente do PT, Rui Falcão, ter marcado data para romper com o governador do Rio, Sérgio Cabral; legenda aliada do Planalto estuda agora novas formas para pressionar a presidente Dilma Rousseff

247 – Os caciques do PMDB se sentiram ofendidos com o fato de o presidente do PT, Rui Falcão, ter marcado data para deixar o governo do Rio, de Sérgio Cabral. Os petistas decidiram que entregarão todos os cargos no dia 28 de fevereiro. Na avaliação dos peemedebistas, Rui Falcão "agrediu" o partido.

Em contrapartida, Cabral disse que sai no mesmo dia, provavelmente para se dedicar à candidatura ao Senado e para dar lugar ao vice, Luiz Fernando Pezão, pré-candidato ao Palácio Guanabara.

Agora, os peemedebistas estudam novas formas de pressionar a presidente Dilma Rousseff. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o partido irá antecipar sua convenção nacional para abrir e apresentará duas condições para apoiar Dilma.

Uma é a liberação de diretórios da legenda que queiram se aliar com a oposição (como a Bahia) e alianças com os petistas em estados estratégicos, como Rio e Ceará. 

Líderes dizem que a disputa por palanques nos estados é independente do debate sobre a reforma ministerial, em que o PMDB pede mais um cargo na Esplanada.