Está cada vez maior o fosso que separa o PT do PSB de Eduardo Campos em um eventual segundo turno das eleições deste ano.O PSB reagiu nesta quarta-feira ao texto publicado ontem na página do Facebook do PT, que trazia críticas ao presidente do partido e possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Depois de o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, rebater os ataques, o próprio Campos afirmou ser “duro na queda” e não sucumbir a ataques e ironizou as afirmações petistas.
Na resposta, Campos diz que "enquanto os cães ladram" a sua caravana passa" e qualifica de "covarde" o artigo sem assinatura que o acusa de ser um “tolo” e traidor da aliança com o PT para abraçar a oposição. O artigo vem gerando acalorado debate nas redes sociais desde ontem.
"A esta altura do dia, a maior parte de vocês devem ter tido conhecimento do ataque covarde desferido contra mim. Não irei me pronunciar sobre o assunto, tudo o que é preciso dizer foi dito pelo vice-presidente do meu partido, o deputado Beto Albuquerque, na nota em anexo.
Na resposta, Campos diz que "enquanto os cães ladram" a sua caravana passa" e qualifica de "covarde" o artigo sem assinatura que o acusa de ser um “tolo” e traidor da aliança com o PT para abraçar a oposição. O artigo vem gerando acalorado debate nas redes sociais desde ontem.
"A esta altura do dia, a maior parte de vocês devem ter tido conhecimento do ataque covarde desferido contra mim. Não irei me pronunciar sobre o assunto, tudo o que é preciso dizer foi dito pelo vice-presidente do meu partido, o deputado Beto Albuquerque, na nota em anexo.
Em respeito às inúmeras pessoas que mandaram mensagens, direi apenas que sigo firme no debate de alto nível sobre o Brasil, sobre a construção de uma nova política que transforme verdadeiramente a vida das pessoas e do país. O resto a gente ignora. Porque, enquanto os cães ladram, a nossa caravana passa. Vamos em frente, pessoal", disse o pré-candidato do PSB à Presidência em 2014.
O vice-presidente do PT, Alberto Cantalice tentou minimizar a publicação do texto no Facebook pelo PT e disse que não reflete posição oficial da direção petista. Segundo Cantalice, apesar de o artigo não refletir a opinião da direção do PT, é uma resposta a críticas que Campos tem feito ao governo federal.
Em conversas com seus aliados ontem à noite, após a publicação do artigo, Eduardo Campos brincou sobre os ataques pesados esperados do PT para derrubá-lo daqui até a eleição:
- Eu não costumo cair do cavalo não! Podem atacar de todos os lados que continuo agarrado à sela. Sou duro na queda! - disse.
Antes da resposta de Campos, o lider do partido na Câmara, Beto Albuquerque, divulgou nota rebatendo as críticas do PT. Ele afirmou que o partido se tornou uma “seita fundamentalista”.
“A nota revela que a parcela que hoje domina o PT perdeu completamente seu espírito republicano, abandonou seu norte político e transformou-se numa seita fundamentalista que ataca qualquer um, mesmo sendo um importante ator do campo das esquerdas, que discorde em qualquer medida da atual condução política e econômica do país e das velhas práticas políticas que se assiste em Brasília”, afirmou Albuquerque, em nota divulgada hoje.
Para Albuquerque, os ataques do PT mostram a força das propostas do PSB:
“Fica evidente o desespero da direção do PT frente à discussão democrática do PSB em ter candidato próprio à Presidência da República em 2014. Tal desespero só demonstra a força das ideias e do debate que o PSB está propondo, sendo a real alternativa para que o Brasil avance nas mudanças que o povo brasileiro clama e precisa”, afirmou Albuquerque.
Entre as críticas a Campos, o texto do PT destaca que o PSB se aliou ao governo Lula e se beneficiou dessa aliança. Albuquerque rebate esses argumentos, e defende que acreditar que o sucesso da gestão de Campos em Pernambuco se deve à ajuda federal é “ingênuo”.
“Tal ajuda se fez presente a todos os estados, inclusive aqueles dirigidos pelo PT, que não tiveram a mesma capacidade de formulação de projetos, planejamento e execução que o governador Eduardo Campos”, defendeu.
No texto publicado ontem, o PT afirma que por “desespero”, Campos mudou sua estratégia, mesmo após ter se beneficiado da aliança que tinha com o PT em anos anteriores e se mostrou “tolo”.
“Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo”, afirma o texto.
O vice-presidente do PT, Alberto Cantalice tentou minimizar a publicação do texto no Facebook pelo PT e disse que não reflete posição oficial da direção petista. Segundo Cantalice, apesar de o artigo não refletir a opinião da direção do PT, é uma resposta a críticas que Campos tem feito ao governo federal.
Em conversas com seus aliados ontem à noite, após a publicação do artigo, Eduardo Campos brincou sobre os ataques pesados esperados do PT para derrubá-lo daqui até a eleição:
- Eu não costumo cair do cavalo não! Podem atacar de todos os lados que continuo agarrado à sela. Sou duro na queda! - disse.
Antes da resposta de Campos, o lider do partido na Câmara, Beto Albuquerque, divulgou nota rebatendo as críticas do PT. Ele afirmou que o partido se tornou uma “seita fundamentalista”.
“A nota revela que a parcela que hoje domina o PT perdeu completamente seu espírito republicano, abandonou seu norte político e transformou-se numa seita fundamentalista que ataca qualquer um, mesmo sendo um importante ator do campo das esquerdas, que discorde em qualquer medida da atual condução política e econômica do país e das velhas práticas políticas que se assiste em Brasília”, afirmou Albuquerque, em nota divulgada hoje.
Para Albuquerque, os ataques do PT mostram a força das propostas do PSB:
“Fica evidente o desespero da direção do PT frente à discussão democrática do PSB em ter candidato próprio à Presidência da República em 2014. Tal desespero só demonstra a força das ideias e do debate que o PSB está propondo, sendo a real alternativa para que o Brasil avance nas mudanças que o povo brasileiro clama e precisa”, afirmou Albuquerque.
Entre as críticas a Campos, o texto do PT destaca que o PSB se aliou ao governo Lula e se beneficiou dessa aliança. Albuquerque rebate esses argumentos, e defende que acreditar que o sucesso da gestão de Campos em Pernambuco se deve à ajuda federal é “ingênuo”.
“Tal ajuda se fez presente a todos os estados, inclusive aqueles dirigidos pelo PT, que não tiveram a mesma capacidade de formulação de projetos, planejamento e execução que o governador Eduardo Campos”, defendeu.
No texto publicado ontem, o PT afirma que por “desespero”, Campos mudou sua estratégia, mesmo após ter se beneficiado da aliança que tinha com o PT em anos anteriores e se mostrou “tolo”.
“Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo”, afirma o texto.
A publicação também classifica a possível candidatura de Campos à Presidência da República como “sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política”, e diz que ela teria sido estimulada pelos “cães de guarda da mídia”.OGLOBO
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