Ele substitui no cargo a ministra Cármen Lúcia e permanecerá no cargo até maio de 2014.
Em seu discurso na posse como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Marco Aurélio Mello criticou, sem citar nomes, políticos que querem se eleger para utilizar os cargos para alcançar objetivos pessoais e imediatos e conclamou os eleitores a utilizar a melhor forma de protesto, em sua visão,o voto.
Ele também criticou o que chamou de “minimalismo judicial” que, em seu entendimento, põe em risco o equilíbrio na disputa e dá lugar ao “império da esperteza e compromete a vontade real do eleitor”.
Para o novo presidente do TSE, o voto é o maior indicativo do estágio democrático experimentado por uma nação e o eleitor é insubstituível – não os candidatos. Marco Aurélio elogiou os movimentos populares que ganharam as ruas desde junho e chegou a dizer que é importante que a população saia do marasmo. No entanto, criticou abertamente os quebra-quebras:
- Descabe apoiar a bandalheira, o quebra-quebra dos encapuzados, o enfrentamento às autoridades. Mostram-se inviáveis a paralisação das atividades, o fechamento de vias públicas, o desatino, quando se tem à disposição o mais eficaz instrumento de modificação da realidade social e política, o voto.
O presidente do TSE admitiu que ainda é grande o número de candidatos que não se preocupam com a coisa pública. Prova disso, observou ele, é o elevado número de processos julgados pela Justiça Eleitoral. Para ele, o TSE está atento aos desvios.
- O canto do lucro fácil chega sem dificuldade aos ouvidos dos que creem na impunidade. Daí a importância do atuar vigilante, impedindo a falcatrua ou interrompendo-a a fim de afastar do exercício do cargo os que desonram o juramento feito no ato da posse.
Ele admitiu que os bandidos, como classificou os maus políticos, contam com a passagem do tempo, com o esquecimento e com a impunidade e declarou que poucos agiriam dessa forma se tivessem a certeza de que seriam julgados.
- Poucos ousariam tanto se tivessem certeza da dura punição que os espera. Nesse ponto, as instituições nacionais vêm mostrando força e destemor – discursou.
Marco Aurélio assumiu pela terceira vez a presidência do TSE, substituindo a ministra Cármen Lúcia. O vice-presidente será o ministro José Dias Toffoli. Vários parlamentares estiveram presentes na cerimônia, como os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernado Collor de Mello (PTB-AL), primo do ministro, além do vice-presidente Michel Temer, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e da Bahia, Jaques Wagner.OGLOBO
Para o novo presidente do TSE, o voto é o maior indicativo do estágio democrático experimentado por uma nação e o eleitor é insubstituível – não os candidatos. Marco Aurélio elogiou os movimentos populares que ganharam as ruas desde junho e chegou a dizer que é importante que a população saia do marasmo. No entanto, criticou abertamente os quebra-quebras:
- Descabe apoiar a bandalheira, o quebra-quebra dos encapuzados, o enfrentamento às autoridades. Mostram-se inviáveis a paralisação das atividades, o fechamento de vias públicas, o desatino, quando se tem à disposição o mais eficaz instrumento de modificação da realidade social e política, o voto.
O presidente do TSE admitiu que ainda é grande o número de candidatos que não se preocupam com a coisa pública. Prova disso, observou ele, é o elevado número de processos julgados pela Justiça Eleitoral. Para ele, o TSE está atento aos desvios.
- O canto do lucro fácil chega sem dificuldade aos ouvidos dos que creem na impunidade. Daí a importância do atuar vigilante, impedindo a falcatrua ou interrompendo-a a fim de afastar do exercício do cargo os que desonram o juramento feito no ato da posse.
Ele admitiu que os bandidos, como classificou os maus políticos, contam com a passagem do tempo, com o esquecimento e com a impunidade e declarou que poucos agiriam dessa forma se tivessem a certeza de que seriam julgados.
- Poucos ousariam tanto se tivessem certeza da dura punição que os espera. Nesse ponto, as instituições nacionais vêm mostrando força e destemor – discursou.
Marco Aurélio assumiu pela terceira vez a presidência do TSE, substituindo a ministra Cármen Lúcia. O vice-presidente será o ministro José Dias Toffoli. Vários parlamentares estiveram presentes na cerimônia, como os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernado Collor de Mello (PTB-AL), primo do ministro, além do vice-presidente Michel Temer, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e da Bahia, Jaques Wagner.OGLOBO
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