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domingo, 4 de agosto de 2013

NOVE PARTIDOS DEIXAM A BASE DE DILMA

Por ipuemfoco   Postado  domingo, agosto 04, 2013   Sem Comentários

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Linha de frente de apoio ao governo, que já foi formada por 17 partidos, como PR, PSD e PSB, agora só abriga petistas e remanescentes de outras sete legendas. Presidente reencontrará nesta semana a base parlamentar mais indisciplinada que um presidente já contou desde a volta das eleições diretas para presidente, em 1989

A fragilidade apontada por parlamentares na articulação política do governo Dilma Rousseff resultou, em seu terceiro ano como presidente, na perda de apoio de ao menos nove partidos. Hoje o núcleo duro, aqueles que votam com o governo ao menos 90% das vezes - abriga apenas petistas e remanescentes de outras sete legendas.

De 306 integrantes em 2011, de um total de 513 deputados, agora a petista pode contar com apenas 101 deputados, segundo informações do Estadão.

Da lista de partidos que abandonaram a linha de frente de apoio ao governo, três são de tamanho médio - PR, PSD e PSB. Os demais têm bancadas de menos de dez integrantes (PMN, PTC, PRTB, PSL, PT do B e PRB).

O PMDB, principal aliado do PT em termos numéricos, tem hoje apenas quatro representantes no núcleo duro - desde o final de 2011, 63 peemedebistas abandonaram o grupo e agora se concentram na faixa dos que votam com o governo entre 60% e 89% das vezes. No PP, a debandada foi de 32 deputados para apenas 2. No PDT, de 16 para 2. No PTB só sobrou um dos 19 fiéis.

A presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de emendas parlamentares que R$ 6 bilhões no total, em um esforço para reconquistar o apoio dos parlamentares. No entanto, o segundo semestre do ano promete mais derrotas no Congresso.

Segundo reportagem da Folha, Dilma reencontrará nesta semana a base parlamentar mais indisciplinada que um presidente já contou desde a volta das eleições diretas para presidente, em 1989.

No primeiro semestre deste ano, integrantes dos nove partidos com ministérios no seu governo votaram 69% das vezes seguindo a orientação da liderança do governo na Câmara, indicam números do banco de dados legislativos do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Essa taxa de fidelidade é menor que a obtida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pior momento de seu governo, após o escândalo do mensalão --a orientação de seus líderes no Congresso foi respeitada 81% das vezes em 2005 e 78% em 2006.

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