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quinta-feira, 25 de julho de 2013

VACCAREZZA CRITICA "PENSAMENTO ÚNICO" EM DEBATE DA REFORMA POLÍTICA

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, julho 25, 2013   Sem Comentários

                            

O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do grupo de trabalho da reforma política na Câmara, afirmou nesta quarta-feira (24) que não adianta “enquadrar” o debate do colegiado em um “pensamento único”.
O PT defende abertamente o financiamento público de campanha e o voto proporcional em lista fechada (método pelo qual o eleitor vota no partido, que organiza uma listagem de candidatos; nesse sistema, os eleitos são definidos pela ordem na relação).
“Não vou me basear em posições, fórmulas e métodos que deram errado. O que é errado? Querer enquadrar a sociedade num pensamento único ou numa ideia fixa só porque alguém acha que é melhor. Eu tenho posição pelo voto em lista e o financiamento público. Agora, se eu enquadrar o debate do grupo a essas posições, não vai andar”, afirmou.
Vaccarezza lançou nesta quarta portal da reforma política, para que a população possa apresentar propostas de reforma política e debater os temas que estão sendo discutidos pelo grupo de trabalho. Para participar, é preciso entrar no site da Câmara (www.camara.leg.br).
Na lateral direita do site, haverá a opção “reforma política”. Ao clicar no item, o internauta poderá navegar no portal do grupo de trabalho, participar de fóruns de debates, ler projetos que alteram a legislação política e eleitoral, e apresentar propostas.
Segundo Cândido Vaccarezza, é preciso debater amplamente a reforma política e encontrar um “meio termo” entre propostas divergentes. “Vamos ver o que é sentimento da Casa. Acho nós vamos votar. Se eu me resumir a um pensamento único, não vamos votar nada. Eu acho que nesse caso nós temos que procurar sempre a média. Ou algo que seja próximo a um dos extremos e aceito por todos”, afirmou.
O coordenador do comitê afirmou que não vai repetir “erros” do passado na tentativa de aprovar reforma política. A última tentativa de votar alterações na legislação política foi feita pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) em abril, mas o PMDB e outros partidos da base e da oposição obstruíram para que não houvesse quórum suficiente para analisar a matéria.
A escolha de Vaccarezza para coordenador da reforma política gerou mal estar no PT, que havia indicado Fontana como representante do partido. Insatisfeito por não liderar o comitê, Fontana deixou o colegiado. Um grupo de petistas elaborou uma nota pedindo para que Vaccarezza saísse da coordenação, mas o texto foi derrotado na reunião do último sábado do Diretório Nacional do partido. 
Vaccarezza comentou a “tensão” no partido e disse que não tem “medo” de enfrentar posições difíceis. “Diferentemente de alguns que muitas vezes votam contra o governo, eu faço parte da linha de frente de defesa da Dilma e do PT. Então, não fico com medo de enfrentar posições difíceis. Eu fui convidado a ser coordenador do grupo, eu não disputei com ninguém”, afirmou.
O petista afirmou ter “convicção” de que a Câmara conseguirá votar a reforma política. “Quero passar a vocês a convicção de que dessa vez nós vamos votar. Houve uma mudança de sentimento no Brasil que interfere no Parlamento.”
Fonte:G1.com

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