Não há "como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha os causado"; "Conclui-se, assim, pela inexistência de elementos que possam configurar crime ou contravenção penal", diz a PF
A Polícia Federal concluiu que o boato sobre o fim do Programa Bolsa Família, que levou milhares de pessoas a agências da Caixa Econômica Federal e a casa lotéricas de 12 Estados em maio, "foi espontâneo". Segundo a conclusão do inquérito, não há "como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha os causado". "Conclui-se, assim, pela inexistência de elementos que possam configurar crime ou contravenção penal", afirma a PF.
A investigação sobre os boatos do Bolsa Família foi encerrada nesta sexta feira e a PF encaminhou o relatório final ao Juizado Especial Criminal do Distrito Federal. Na investigação, a PF identificou uma postagem no Facebook feita pela filha de uma beneficiária de Cajazeiras (PB), comentando o saque antecipado de sua mãe. Essa foi a primeira menção na internet a respeito do assunto.
Segundo a investigação, contudo, "a postagem desta informação não foi a origem dos boatos". "Assim sendo, a internet e as redes sociais apenas reproduziram notícias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em agências bancárias", informa a PF. "Da mesma forma, não ficou configurada a utilização de rádios comunitárias, telemarketing ou empresa contratada para a disseminação da informação de cancelamento do programa", destaca a conclusão.
Saques
Foram ouvidas formalmente 181 pessoas no inquérito da PF, entre eles os primeiros sacadores de recursos do programa. Entre os motivos que levaram os demais beneficiários às agências bancárias, constam: a ciência da antecipação do pagamento por motivos diversos, a informação de um possível adicional em virtude do dia das mães e a notícia de um suposto cancelamento do programa.G1
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.