Dezenas de parlamentares de vários partidos realizaram nesta quarta-feira um novo ato contra a manutenção do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara.
Esses deputados criaram uma frente em defesa dessa causa e de oposição a Feliciano. O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), discursou no ato e disse que Feliciano deve deixar o colegiado.
— A comissão precisa ser reconstituída. Não pode retroceder. A presença do deputado ali é no mínimo muito delicado. Deveria sair — disse José Guimarães.O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), criticou duramente o parlamentar.— Colocaram um deputado lá que ofende e atenta contra os direitos humanos.
Que usa o cargo para ganhar dinheiro e projeção política — disse Valente.Raul Henry (PMDB-PE) afirmou que Feliciano gera um desgaste imenso para a Câmara.— Foi escolhido para presidir a comissão um deputado que simboliza a intolerância, a homofobia, o fundamentalismo e o racismo — disse Henry.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) anunciou que retirou da Comissão de Direitos Humanos o grupo que criou — Comissão de Verdade, Memória e Justiça — e o transferiu para funcionar dentro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Um representante do governo — Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia e Secretário Nacional de Justiça — participou do ato.O GLOBO
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