No fim da manhã de 25 de janeiro deste ano, o carro oficial da Presidência da República estacionou em uma rua calma do bairro do Ipiranga, em São Paulo. Acompanhada por um assessor e um segurança, a presidente Dilma Rousseff desceu e entrou no Instituto Lula para uma reunião que ela considerava fundamental.
Dilma dispensou o staff e se fechou em uma sala com seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Foi direta. Queixou-se de que as constantes viagens e entrevistas de Lula davam a impressão de que ele queria voltar à Presidência.
E que essa interpretação ganhara força com a intenção do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de disputar a eleição presidencial.
Aliados do ex-presidente estavam espalhando que Eduardo só desistiria para apoiar uma candidatura de Lula, jamais para se aliar à presidente. Dilma perguntou diretamente se Lula tinha pretensões presidenciais.
“Não sou candidato. Você é a candidata”, respondeu o antecessor. Ela, então, fez um pedido. Queria que ele declarasse publicamente o que acabara de dizer na sala fechada antes de iniciar uma caravana pelo Brasil, prevista para março. Sem ter como negar, ele aceitou.veja
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