“O juiz Marcelo Roseno de Oliveira, da 9ª Vara da Fazenda Pública, negou, ontem, pedido feito pelo promotor Ricardo Rocha de bloqueio dos bens de oito servidores comissionados da Prefeitura de Fortaleza, entre eles a prefeitaLuizianne Lins, sua mãe, Luiza Lins, o vereador Leonelzinho Alencar (PTdoB) e o candidato à Prefeitura de Fortaleza, Elmano de Freitas (PT).
No último dia 3, o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com uma ação de improbidade administrativa contra os servidores por supostos casos de acúmulo de cargos no Executivo. Isso porque um relatório do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) apontou que os servidores exerceram, entre os anos de 2009 e 2011, cargos comissionados que totalizavam cerca de 120 horas semanais, o que daria 24 horas de trabalho por dia.
Em sua decisão, o juiz disse ser “inconcebível” a solicitação de indisponibilidade dos bens, “feita antes que um processo de investigação, ainda em curso no Tribunal de Contas do Município fosse concluído”.
Precaução
Designado pela Prefeitura de Fortaleza para falar sobre o assunto, o secretário da Guarda Municipal, Arimá Rocha, que também faz parte da ação, considerou que o promotor não teve “a precaução necessária para se informar junto ao TCM sobre o processo”.
Segundo Arimá, Ricardo Rocha agiu politicamente. “Não há acúmulos de cargos. São gratificações que são pagas e que o sistema interpreta como horas trabalhadas. Isso aconteceu comigo, com outros secretários e com mais de 3 mil funcionários. Então, porque ele elencou somente oito pessoas, entre elas a prefeita e o seu candidato?”, questionou, acrescentando que “o mais grave é que a denúncia era anônima e feita na véspera da eleição. O POVO tentou contato com o promotor Ricardo Rocha, mas o seu celular encontrava-se na caixa postal.”
(O POVO)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.