O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, partidário ferrenho do regime de extrema-direita liderado por Jair Bolsonaro, defensor contumaz da ditadura militar, é a
primeira voz de peso a se insurgir contra a decisão soberana da Corte Suprema do país, que em decisão histórica nesta quinta-feira (7) fez valer a Constituição.
primeira voz de peso a se insurgir contra a decisão soberana da Corte Suprema do país, que em decisão histórica nesta quinta-feira (7) fez valer a Constituição.
No estilo do general Vilas-Bôas, ex-comandante do Exército e hoje assessor do governo ultradireitista de Bolsonaro, o general Mourão tuitou contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
"O Estado de Direito é um dos pilares de nossa civilização, assegurando que a Lei seja aplicada igualmente a todos. Mas, hoje, dia 8 de novembro de 2019, cabe perguntar: onde está o Estado de Direito no Brasil? Ao sabor da política?" - escreveu o general no Twitter.
A declaração do general vice-presidente é um acinte ao próprio Estado democrático de direito, que ele falsamente invoca.
Mourão já tinha antecipado na quarta-feira (6) uma posição sobre o tema, antevendo a decisão do Supremo. Em artigo no qual faz uma provocação às forças progressistas do país intitulado "A esquerda no seu labirinto", publicado em O Estado de S.Paulo, ele escreve:
"A considerar o que faz e fala a esquerda no Brasil, parece restar-lhe pouco. A apologia da corrupção, ao negar a condenação de Lula em todas as instâncias".
Parece que a ordem unida entre os truculentos generais que defendem a ditadura militar é se insurgir contra as decisões do STF de garantir o mandamento constitucional.
Mourão reitera que na opinião da cúpula do regime a prisão de Lula é considerada como algo essencial à manutenção da exrema-direita no poder.
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