O presidente aprova a rigidez do novo secretário de Administração Penitenciária e comenta que o Sindicato já buscava novas movimentações,
mas não tinha autorização para colocar em prática.
mas não tinha autorização para colocar em prática.
Todo o Ceará vive uma onda de terror nos últimos dias. Diversas medidas dentro dos presídios foram tomadas para conter os ataques, como transferências de presos e retirada de tomadas elétricas das celas.
O Tribuna do Ceará conversou com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Ceará, Valdemiro Barbosa. Ele comenta que o Estado errou ao aceitar a divisão de presos por facções criminosas.
“Eles cometeram um erro. Potencializaram as facções e reconheceram que o Estado não tinha condições de custodiar, fazer o enfrentamento da forma que tem que ser feito”.
Para o presidente do Sindasp, o que está ocorrendo é uma reação natural. “Eles estão saindo de uma zona de conforto. O cidadão está vivendo aterrorizado. Acredito que, com o tempo, as coisas vão se acomodar e todo mundo vai sair ganhando”.
Valdemiro informa que o Sindicato já havia alertado ao governo desde 2012 a respeito da crise no sistema penitenciário. “Nos reunimos com antiga gestora da Secretaria de Justiça (Sejus) e deixamos ela ciente que existiam presos faccionados no estado do Ceará”.
Em 2016, uma série de rebeliões ocorreram em oito presídios no Ceará, segundo o presidente apenas após esse episódio o Estado teve consciência de que existiam presos faccionados no Ceará. “Mais de quatro anos depois, já em outro governo, foi que veio se admitir a possibilidade de ter facções aqui no Ceará”.
Na visão de Valdemiro, a chegada do novo Secretário de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque Araújo, foi fundamental para compor as mudanças que estão ocorrendo, que ele cita essencial. “As determinações mudaram, para fazer movimentações necessárias que a gente queria há muito tempo e, infelizmente, os gestores que estavam não autorizavam”.
No Ceará, o presidente do Sindicato comenta que o crime está ‘na casa do intolerável’. “Os detentos comandando de dentro do presídio por falta de um enfrentamento do governo. A gente tem que entender que o Estado é forte e estava faltando essa força de vontade para fazer o confronto”. Valdemiro acrescenta a importância de valorizar o trabalho dos agentes, que têm trabalhado “dobrado e voluntariamente” para dar uma resposta aos cearenses.
O Tribuna do Ceará conversou com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Ceará, Valdemiro Barbosa. Ele comenta que o Estado errou ao aceitar a divisão de presos por facções criminosas.
“Eles cometeram um erro. Potencializaram as facções e reconheceram que o Estado não tinha condições de custodiar, fazer o enfrentamento da forma que tem que ser feito”.
Para o presidente do Sindasp, o que está ocorrendo é uma reação natural. “Eles estão saindo de uma zona de conforto. O cidadão está vivendo aterrorizado. Acredito que, com o tempo, as coisas vão se acomodar e todo mundo vai sair ganhando”.
Valdemiro informa que o Sindicato já havia alertado ao governo desde 2012 a respeito da crise no sistema penitenciário. “Nos reunimos com antiga gestora da Secretaria de Justiça (Sejus) e deixamos ela ciente que existiam presos faccionados no estado do Ceará”.
Em 2016, uma série de rebeliões ocorreram em oito presídios no Ceará, segundo o presidente apenas após esse episódio o Estado teve consciência de que existiam presos faccionados no Ceará. “Mais de quatro anos depois, já em outro governo, foi que veio se admitir a possibilidade de ter facções aqui no Ceará”.
Na visão de Valdemiro, a chegada do novo Secretário de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque Araújo, foi fundamental para compor as mudanças que estão ocorrendo, que ele cita essencial. “As determinações mudaram, para fazer movimentações necessárias que a gente queria há muito tempo e, infelizmente, os gestores que estavam não autorizavam”.
No Ceará, o presidente do Sindicato comenta que o crime está ‘na casa do intolerável’. “Os detentos comandando de dentro do presídio por falta de um enfrentamento do governo. A gente tem que entender que o Estado é forte e estava faltando essa força de vontade para fazer o confronto”. Valdemiro acrescenta a importância de valorizar o trabalho dos agentes, que têm trabalhado “dobrado e voluntariamente” para dar uma resposta aos cearenses.
Declarações do secretário
O presidente do Sindasp ainda compartilha da opinião do novo secretário, usando da lógica de que todos os presos devem ser tratados de forma igual. “Isonômica, respeitando seus direitos. Ele não pode ter liderança, principalmente dentro dos presídios”.
O presidente do Sindasp ainda compartilha da opinião do novo secretário, usando da lógica de que todos os presos devem ser tratados de forma igual. “Isonômica, respeitando seus direitos. Ele não pode ter liderança, principalmente dentro dos presídios”.
Apreensão de televisores
Diversos televisores foram apreendidos no sistema prisional cearense após o governo do estado lançar uma nova forma de administrar as unidades. Segundo o presidente, os equipamentos apreendidos entraram nas unidades prisionais com autorização de antigos gestores. “Elas foram vistoriadas, notas fiscais foram apresentadas pelos familiares para autorizar a colocação dentro das penitenciárias”.
8º dia de ataques
A onda de terror no Ceará chega ao 8º dia seguido nesta quarta-feira (9). Desde a noite da última quarta-feira (2), facções criminosas espalham terror por todo o Ceará, numa onda de ataques contra ônibus e vans do transporte público, prédios e equipamentos públicos e privados.
Até as 20h desta quarta-feira (9), o Sistema Jangadeiro contabiliza 180 ataques promovidos em 46 municípios, sendo 78 em Fortaleza, a cidade que concentra a maior parte das ações criminosas, em oito dias de terror.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), 239 pessoas foram presas nos oito dias de ataques até as 20h desta quarta-feira (9), suspeitas de participação nas ações. O órgão não está informando a contabilização dos números de ataques.TRIBUNADOCEARÁ
Diversos televisores foram apreendidos no sistema prisional cearense após o governo do estado lançar uma nova forma de administrar as unidades. Segundo o presidente, os equipamentos apreendidos entraram nas unidades prisionais com autorização de antigos gestores. “Elas foram vistoriadas, notas fiscais foram apresentadas pelos familiares para autorizar a colocação dentro das penitenciárias”.
8º dia de ataques
A onda de terror no Ceará chega ao 8º dia seguido nesta quarta-feira (9). Desde a noite da última quarta-feira (2), facções criminosas espalham terror por todo o Ceará, numa onda de ataques contra ônibus e vans do transporte público, prédios e equipamentos públicos e privados.
Até as 20h desta quarta-feira (9), o Sistema Jangadeiro contabiliza 180 ataques promovidos em 46 municípios, sendo 78 em Fortaleza, a cidade que concentra a maior parte das ações criminosas, em oito dias de terror.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), 239 pessoas foram presas nos oito dias de ataques até as 20h desta quarta-feira (9), suspeitas de participação nas ações. O órgão não está informando a contabilização dos números de ataques.TRIBUNADOCEARÁ
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