Mas o apoio a Lula começa já neste final de semana. Neste sábado (13), diversas capitais pelo país organizam atos em
Os atos são organizados pela Frente Brasil Popular, entidade que reúne movimentos populares, partidos políticos e centrais sindicais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Em São Paulo, o Lançamento do Comitê Popular em Defesa da Democracia e de Lula, será às 11h da manhã, no diretório municipal do PT. Em Porto Alegre, a mobilização acontece nos Arcos da Redenção, no Parque Farroupilha, com aulas públicas da filósofa Marcia Tiburi, da senadora e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e da pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’ávila.
Já em Brasília, a concentração para o ato acontece na Feira da Ceilândia, às 10h30. Outro movimento de apoio a Lula será organizado pela Frente Brasil Popular na cidade de Joinville, em Santa Catarina, com uma aula pública com a jurista Carol Proner.
Segundo Gleisi Hoffmann, é importante que os movimentos populares se articulem na defesa do ex-presidente neste momento.
“Os Comitês dão visibilidade material à campanha em defesa da democracia e do Lula ser candidato. E ao mesmo tempo, mobilizam não só a militância, mas também pessoas que querem ter uma forma de participar desse processo de defender a democracia e o Lula”, disse a presidenta do PT.
Irregularidades
O julgamento do Tribunal Federal de Porto Alegre aconteceu em tempo recorde. O recurso de Lula começou a tramitar no tribunal no dia 23 de agosto, 42 dias depois da condenação pelo juiz Sérgio Moro, no caso do “Tríplex do Guarujá”. O recurso também passou à frente de outras sete ações da operação Lava Jato, cujos recursos haviam chegado antes ao Tribunal.
Para a senadora, a sentença do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente dispensou argumentos jurídicos e se baseou apenas em convicções. Por isso, os comitês pela democracia são vitais para que o processo legal seja respeitado.
“Como nós estamos tendo uma decisão, uma atuação política do Judiciário, nós achamos que o Judiciário tem que ser pressionado de forma política, a se pautar pelo devido processo legal e por argumentos jurídicos. Tanto que vários juristas, pelo menos 122 juristas, se posicionaram em artigos que foram publicados em um livro, exatamente questionando isso”.
Diálogo
A vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Jessy Dayane, que integra a Frente Brasil Popular, destaca que os comitês serão um espaço de diálogo com a sociedade.
“Para enraizar o debate sobre o que está acontecendo em nosso país e denunciar mais um passo do golpe de Estado no Brasil, que é a tentativa de inviabilizar a candidatura de Lula à Presidência do Brasil em 2018. Além de cumprir com esse papel, de ampliar o debate, o diálogo com a sociedade, também cumpre o papel de ferramenta de organização do povo”.
Além de juristas, artistas e intelectuais têm demonstrado apoio ao ex-presidente. Sérgio Mamberti, Maria Casadevall, Osmar Prado, Chico César, Bruno Garcia, entre outros, gravaram vídeos para a campanha em defesa de Lula.
Já os ex-presidentes Rafael Correa, do Equador, José Mujica, do Uruguai, Cristina Kirchner, da Argentina e Ernesto Samper, da Colombia, se solidarizaram com Lula e assinaram o manifesto que pede a presença do ex-presidente no pleito deste ano, chamado “Eleição Sem Lula é Fraude”.Foto: Ricardo Stuckert
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