Após praticamente garantir a eleição de Eunício Oliveira (CE) à presidência do Senado e selar a escolha de Renan Calheiros (AL) para a liderança do partido na Casa, a cúpula
do PMDB no Congresso voltou suas articulações para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), vista, neste momento, como a mais importante do Parlamento.
O colegiado é tradicionalmente proeminente, mas este ano, quando o Congresso e o governo se preparam para o impacto da mega-delação da Odebrecht, homologada há dois dias, ganhou contornos ainda mais estratégicos.
Caberá à CCJ sabatinar o indicado do presidente Michel Temer para o substituir Teori Zavascki no STF (Supremo Tribunal Federal), além do próximo procurador-geral da República, em setembro.
Pela importância que a comissão terá, a CCJ é alvo de preocupação de Temer. Neste momento, Renan é o mais enfático defensor da tese de que o presidente deve indicar um nome com trânsito político para o STF. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
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