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domingo, 18 de dezembro de 2016

PRISÃO DE PREFEITOS ELEITOS CAUSA INCERTEZA EM MUNÍCIPIOS

Por ipuemfoco   Postado  domingo, dezembro 18, 2016   Sem Comentários

Rogerio Lins(PTN) prefeito eleito de Osasco,tem prisão preventiva decretada pela justiça.

Episódios em São Paulo põem em risco diplomação de vários prefeitos; MP vê coincidência

A maioria dos episódios foi registrada em São Paulo. Segundo o Ministério Público paulista, que pediu as prisões, não há ligações entre os casos nem uma operação concatenada para mirar políticos.
Uma série de prisões de prefeitos eleitos decretadas nos últimos dias tem causado apreensão e indefinição nos municípios afetados. As diplomações dos prefeitos, agora, serão discutidas, caso a caso, na Justiça Eleitoral.

As motivações das prisões são variadas: há crime comum (ligação com o tráfico), crime eleitoral e desvios.Para a Associação Paulista de Municípios, o que existe hoje é um aprimoramento dos órgãos de controle.

Em Osasco (Grande SP), o prefeito eleito Rogério Lins (PTN) foi alvo da Operação Caça-Fantasmas, no último dia 6, que investiga um esquema de desvios de salários de servidores da Câmara Municipal. Lins é vereador.

Em Embu das Artes, também na região metropolitana, o prefeito eleito, Ney Santos (PRB), é suspeito de lavar dinheiro para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) por meio de postos de combustível.

Nos dois casos, os eleitos não foram encontrados e são considerados foragidos.

Já em Presidente Bernardes (a 580 km de São Paulo), o prefeito e o vice eleitos, Luccas Inague Rodrigues (PP) e Reginaldo Luiz Ernesto Cardilo (PP), foram presos no último dia 10 suspeitos de coagir testemunhas de uma investigação sobre crimes eleitorais.

No caso de Embu, a Justiça Eleitoral suspendeu em caráter provisório a diplomação de Santos e seu vice. Há suspeitas de que a campanha deles tenha sido irrigada com dinheiro do tráfico de drogas.

Até que se investigue essa alegação, quem assumirá a prefeitura em janeiro será o atual número 2 da Câmara -porque o prefeito eleito é hoje presidente da Casa- e, depois, o próximo vereador eleito para chefiar o Legislativo.

Quanto a Lins, de Osasco, ele enviou na sexta-feira um representante com uma procuração para receber seu diploma da Justiça Eleitoral.

Segundo o procurador de Justiça Mário Sarrubbo, que coordena toda a área criminal do Ministério Público de São Paulo, os casos em série são "uma grande coincidência, porque não têm ligação" e se arrastam há bastante tempo.

"É claro que tentamos fazer [operações] antes do final do ano, até para se evitar um prejuízo maior para a população. Mas essa é uma preocupação secundária, nosso calendário não é o eleitoral. Temos o cuidado de não influir na vontade popular, não se deflagra uma operação dessas a uma semana da eleição", disse.

Rígido
Carlos Cruz, presidente da Associação Paulista de Municípios, disse que os episódios demonstram que os órgãos de controle têm atuado rigidamente em âmbito municipal. "É o processo evolutivo."

Caso bem diferente dos paulistas é o do prefeito eleito de Duque de Caxias (RJ), o deputado federal Washington Reis (PMDB). Ele foi condenado a sete anos e dois meses de prisão em regime semiaberto pela segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal), acusado de crime ambiental, e poderá contestar a decisão em liberdade.
Folha

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