Planalto confirma saída de Cardozo do Ministério da Justiça
Ele será substituído pelo procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington César Lima e Silva.
O Palácio do Planalto confirmou, por meio de nota divulgada na tarde desta segunda-feira (29/2), a saída do ministro da Justiça José Edu Cardozo, e sua substituição pelo procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington César Lima e Silva.
A decisão foi tomada na manhã de hoje em conversa do ministro com a presidente Dilma Rousseff. Cardozo, no entanto, não deixará o governo. Ele vai substituir o advogado-geral da União Luís Inácio Adams, que deve ir para a iniciativa privada. Segundo a nota, Adams solicitou seu "desligamento por motivos pessoais."
A mudança procede a confirmação da Luiz Navarro de Brito como novo ministro chefe da Controladoria Geral da União. "A presidente da República agradece os valiosos serviços prestados ao longo de todos esses anos e pela inestimável competência do doutor Luís Inácio Adams e deseja pleno exito a sua atividade profissional futura."
A nota encerra com agradecimento da presidente ao ministro interino da CGU, Carlos Higino, "pela sua dedicação". Higino ocupa o posto desde que o antigo titular Valdir Simão foi nomeado ministro do Planejamento.
A saída de Cardozo da Justiça acontece depois de uma intensa pressão do PT e do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que acusava o ministro de ser "frouxo" na condução dos trabalhos da Polícia Federal no âmbito das investigações da Operação Lava-Jato.
A escolha de Wellington César, contudo, não representa um agrado ao PT, já que ele não é um nome indicado pela bancada e tem ligação próxima com o chefe da Casa Civil, o ministro Jaques Wagner.
A mudança procede a confirmação da Luiz Navarro de Brito como novo ministro chefe da Controladoria Geral da União. "A presidente da República agradece os valiosos serviços prestados ao longo de todos esses anos e pela inestimável competência do doutor Luís Inácio Adams e deseja pleno exito a sua atividade profissional futura."
A nota encerra com agradecimento da presidente ao ministro interino da CGU, Carlos Higino, "pela sua dedicação". Higino ocupa o posto desde que o antigo titular Valdir Simão foi nomeado ministro do Planejamento.
A saída de Cardozo da Justiça acontece depois de uma intensa pressão do PT e do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que acusava o ministro de ser "frouxo" na condução dos trabalhos da Polícia Federal no âmbito das investigações da Operação Lava-Jato.
A escolha de Wellington César, contudo, não representa um agrado ao PT, já que ele não é um nome indicado pela bancada e tem ligação próxima com o chefe da Casa Civil, o ministro Jaques Wagner.
Em nota, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) afirma ver com preocupação a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "A saída pode representar uma ameaça ao atual modelo de investigação criminal e um retrocesso no debate sobre a estruturação da carreira do Policial Federal, das quais José Eduardo Cardozo tornou-se conhecedor".
Para a entidade que representa os policiais federais, também é preocupante o fato de que são "conhecidas as posições do Ministro demissionário contra a interferência externa (política) e interna (grupos de poder ligados a partidos políticos) nas investigações da PF".
Para a entidade que representa os policiais federais, também é preocupante o fato de que são "conhecidas as posições do Ministro demissionário contra a interferência externa (política) e interna (grupos de poder ligados a partidos políticos) nas investigações da PF".
Mas, ao mesmo tempo, a federação considera "positiva a indicação do procurador Wellington Cesar para a pasta da Justiça, por acreditar ser um nome comprometido com o incremento do combate à corrupção e por defender a não interferência de grupos políticos existentes, dentro e fora da PF".EM.COM.BR
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