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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CEARÁ ALIADOS SILENCIAM;OPOSIÇÃO FALA EM CRISE APÓS PRISÃO DE DELCÍDIO

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, novembro 26, 2015   Sem Comentários

Apesar de admitirem, em conversas reservadas, que as denúncias contra o senador Delcídio do Amaral (PT/MS), preso na quarta-feira (25) pela Polícia Federal, são graves,
líderes cearenses – tanto da oposição quanto aliados – preferiram economizar nas palavras, publicamente, e evitaram tecer críticas e maiores comentário sobre a prisão.

Na oposição, representantes da bancada cearenses afirmaram que o episódio“confirma a falência” do sistema político e do Governo. A prisão do senador foi decidida em sessão extraordinária do Supremo Tribunal Federal (STF).

Crise
O deputado federal Danilo Forte (PSB) alegou que o problema do País é a presidente Dilma Rousseff, e que a prisão de Delcidio, como outros envolvidos, “demonstra claramente de falência do sistema [político] e do governo”. E assegura que o País vive uma crise econômica sem precedentes no Brasil, culminando com uma crise política resultante do comportamento aético de setores do próprio governo.

País atordoado
Além defender a renúncia de Dilma, Danilo Forte disse que é preciso fazer uma convocação “urgente”de lideranças políticas para conversar sobre o País. “O mais lamentável não é nem a prisão, mas o aprofundamento da crise econômica. O País está atordoado, e a principal fonte é a instabilidade econômica. Tudo isso precisa ser rapidamente resolvido”, disse o parlamentar, defendendo a possibilidade de mudar o atual sistema presidencialista pelo parlamentarismo- sistema pelo qual o chefe de Governo (primeiro-ministro) é eleito pelo parlamento e pode ser destituído antes do término do mandato se perder a confiança dos legisladores.

Renúncia
O argumento foi parecido com o usado pelo tucano Raimundo Gomes de Matos. “É estarrecedor para a imagem do Congresso e do Brasil. Isso gera falta de credibilidade em virtude da corrupção ser tratada com banalização, onde o líder do Governo se coloca a disposição para garantir a impunidade”, disse, acrescentando que seria um “ato de grandeza” tanto a presidente Dilma quanto o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ambos do PMDB, renunciarem aos cargos. Os peemedebistas têm seus nomes envolvidos na Operação Lava Jato.

Líder
O líder do Governo na Câmara, José Nobre Guimarães (PT), em conversa rápida com jornalistas em Brasília, disse que o Brasil “não pode parar” por causa da prisão do correligionário e líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral. Para Guimarães, as acusações de obstrução da Justiça contra o senador correspondem a um “fato extremamente grave. Cabe ao Senado dar uma solução”, disse.

Ele também pediu que, independentemente da crise surgida com a prisão de Delcídio, o Congresso permaneça funcionando, inclusive mantendo o calendário de votações. Guimarães, inclusive, reuniu-se na tarde de ontem com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para manutenção da votação dos projetos da nova Lei de Diretrizes Orçamentária (PLN 1/15) e o que altera a meta de superávit deste ano (PLN 5/15). Os dois textos estão em pauta, além de vetos presidenciais.

Boato
A imprensa, em Brasília, chegou a divulgar que, após a prisão de Delcídio, o cearense José Pimentel assumiria interinamente a liderança do governo no Senado, mas sua assessoria de imprensa desmentiu a informação, embora tenha se reunido com a presidente Dilma Rousseff na manhã de quarta.Com informações do OE/POLITICACOMK

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