O setor de inteligência da direção-geral da Polícia Civil realiza diligências com o objetivo de prender o promotor Carlos Fernando Barbosa de Araújo.
Há uma semana, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) condenou Carlos Fernando a 76 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado. Ele foi condenado por abusar de duas filhas e uma enteada.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, os agentes estão empenhandos em cumprir o mandado de prisão expedido pela Justiça. Até o momento, explicou assessoria, os agentes não obtiveram sucesso, apesar das inúmeras tentativas.
O advogado do condenado, Welton Roberto, revelou, em entrevista à Gazetaweb, que não sabe onde o seu cliente se encontra. Ele disse ainda que aguarda a publicação da decisão do Pleno do TJ/AL para ingressar com um recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo com o procurador de Justiça, Antiógenes Lira, responsável pela denúncia do Ministério Público de Alagoas, uma das vítimas foi abusada de 1993 até o ano 2003. Na primeira vez em que foi violentada, a menor tinha apenas 12 anos, e o crime ocorreu enquanto ela dormia. A partir daí, o acusado passou a abusá-la durante todas as noites. Ainda segundo a denúncia, quando tomava banho, o réu, inclusive, costumava fotografar a vítima totalmente despida.
Em seu depoimento, o acusado chegou a alegar que a denunciante se insinuava para ele. Contudo, a babá da outra filha também foi ouvida e disse que o promotor sempre a mandava comprar algo na rua para, então, ficar em casa, sozinho, com a menor. Quando retornava à residência, a babá sempre a encontrava chorando.
A assessoria da Polícia Civil informou que quem tiver informações sobre o paradeiro do acusado pode entrar em contato por meio do disque denúncia, no número 181, ou no 'Fale com o diretor-geral', Carlos Reis, no site oficial da instituição (www.pc.al.gov.br).gazetaweb.com
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