O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reconheceu que o futebol brasileiro precisa de mudanças. Segundo ele, “a derrota para a Alemanha evidencia essa necessidade”,
e é preciso um esforço para reestruturar os clubes.
O ministro, porém, fez um alerta para que se evite uma “caça às bruxas”. As declarações foram feitas nesta quinta-feira, no Maracanã, durante o briefing diário da Fifa com a imprensa.
- Foi um vexame - afirmou Aldo, sobre os 7 a 1 sofridos pela seleção brasileira no Mineirão, há dois dias. - Mas não sou a pessoa adequada para falar em caça às bruxas. O futebol precisa, de fato, de mudanças.
- Foi um vexame - afirmou Aldo, sobre os 7 a 1 sofridos pela seleção brasileira no Mineirão, há dois dias. - Mas não sou a pessoa adequada para falar em caça às bruxas. O futebol precisa, de fato, de mudanças.
A derrota para a Alemanha evidencia essa necessidade. Precisamos montar uma infraestrutura para aproveitar esses estádios. Deveríamos fazer um esforço para melhorar a gestão dos nosso clubes.
Apesar de taxar como vexame a goleada, Aldo Rebelo acredita que o resultado do jogo tenha sido completamente atípico.
- Foi um acidente. Um acidente que tem as suas causas que devem ser examinadas. A melhor atitude é examinar as razões, as causas, mais duradouras e tentar corrigi-las - acrescentou, sem querer dizer quais.
Rebatendo o deputado federal Romário, Aldo foi irônico.
- Eu autorizo o deputado Romário a tornar públicos todos os projetos que ele me apresentou para a melhoria do futebol. Ele não apresentou nenhum. Quando fui deputado, consegui no Congresso a aprovação de uma CPI (da Nike e da CBF). Ele deveria saber os caminhos legais para isso - criticou, em alusão às palavras de Romário que o governo estaria barrando a criação de uma CPI.
Aldo disse ter sido contrário ao modelo de lei que acabou com a interferência do governo nas entidades esportivas, mas garantiu que o atual precisa de ajustes.
- Não sou a favor de que o governo escolha o presidente da CBF ou os dos clubes. Mas deveríamos ter uma maior participação, maior atuação, já que liberamos verbas. O governo está discutindo com o Congresso e já tramita uma legislação para ajudar os clubes a organizar suas responsabilidades financeiras, respeitar o calendário, os atletas. Esse esforço é um esforço necessário.
Perguntado se a presidente Dilma Rousseff entregará mesmo a taça da final ao capitão da seleção campeã domingo no Maracanã, Aldo respondeu:
- Eu creio que sim.
O ministro também criticou a legislação atual do futebol.
- Vários críticos já apontaram que somos fornecedores de matéria-prima e importadores de matéria acabada. Soube pelo Alexandre Gallo, técnico da seleção sub-20 do Brasil, que uma parte da sub-15 já está no exterior. Nossa legislação tirou o poder dos clubes e deu aos empresários. Os europeus importam nossa matéria-prima. Temos que agregar gestão, infraestrutura e capacidade, que nós não temos - encerrou.EXTRA
Apesar de taxar como vexame a goleada, Aldo Rebelo acredita que o resultado do jogo tenha sido completamente atípico.
- Foi um acidente. Um acidente que tem as suas causas que devem ser examinadas. A melhor atitude é examinar as razões, as causas, mais duradouras e tentar corrigi-las - acrescentou, sem querer dizer quais.
Rebatendo o deputado federal Romário, Aldo foi irônico.
- Eu autorizo o deputado Romário a tornar públicos todos os projetos que ele me apresentou para a melhoria do futebol. Ele não apresentou nenhum. Quando fui deputado, consegui no Congresso a aprovação de uma CPI (da Nike e da CBF). Ele deveria saber os caminhos legais para isso - criticou, em alusão às palavras de Romário que o governo estaria barrando a criação de uma CPI.
Aldo disse ter sido contrário ao modelo de lei que acabou com a interferência do governo nas entidades esportivas, mas garantiu que o atual precisa de ajustes.
- Não sou a favor de que o governo escolha o presidente da CBF ou os dos clubes. Mas deveríamos ter uma maior participação, maior atuação, já que liberamos verbas. O governo está discutindo com o Congresso e já tramita uma legislação para ajudar os clubes a organizar suas responsabilidades financeiras, respeitar o calendário, os atletas. Esse esforço é um esforço necessário.
Perguntado se a presidente Dilma Rousseff entregará mesmo a taça da final ao capitão da seleção campeã domingo no Maracanã, Aldo respondeu:
- Eu creio que sim.
O ministro também criticou a legislação atual do futebol.
- Vários críticos já apontaram que somos fornecedores de matéria-prima e importadores de matéria acabada. Soube pelo Alexandre Gallo, técnico da seleção sub-20 do Brasil, que uma parte da sub-15 já está no exterior. Nossa legislação tirou o poder dos clubes e deu aos empresários. Os europeus importam nossa matéria-prima. Temos que agregar gestão, infraestrutura e capacidade, que nós não temos - encerrou.EXTRA
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