“Quando eu digo quantos são, eu levanto suspeita sobre todos os advogados. Mas, nesse caso específico, nunca recebemos formalmente nenhuma informação do Tribunal”.
Diante das informações de que advogados e promotores podem ter atuado na “rede organizada” de compra e venda de liminares, o presidente do Ministério Público (MP) Estadual, Ricardo Machado, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), Valdetário Monteiro, oficializaram ontem pedido para que o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) aponte os nomes dos supostos envolvidos.
Perguntados pelo O POVO, eles negaram que, até então, tivessem conhecimento de que alguns de seus integrantes tivessem relação com o suposto esquema. Com a identidade dos suspeitos, afirmaram que, eventualmente, poderão encaminhar investigações específicas. “O presidente do TJ (Luiz Gerardo Brígido) foi cauteloso, falou de indicio, possibilidade. Vamos analisar e, eventualmente, remeter à corregedoria geral do Ministério Público”, afirmou Machado.
Valdetário manifestou incômodo com a suspeita. “Quando eu digo quantos são, eu levanto suspeita sobre todos os advogados. Mas, nesse caso específico, nunca recebemos formalmente nenhuma informação do Tribunal”.
O presidente do TJ-CE disse que não deverá atender ao pedido e que não irá revelar nomes. “Eu só estou colhendo indícios e encaminhando ao Conselho Nacional de Justiça. Qualquer pedido deve ser feito lá (no CNJ)”. OPOVO
Valdetário manifestou incômodo com a suspeita. “Quando eu digo quantos são, eu levanto suspeita sobre todos os advogados. Mas, nesse caso específico, nunca recebemos formalmente nenhuma informação do Tribunal”.
O presidente do TJ-CE disse que não deverá atender ao pedido e que não irá revelar nomes. “Eu só estou colhendo indícios e encaminhando ao Conselho Nacional de Justiça. Qualquer pedido deve ser feito lá (no CNJ)”. OPOVO
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